sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Natal. eita!

Hoje foi Natal.

Ontem, véspera de Natal, na ceia do CUFC, foi tudo super bacana. Cardápio: caldo verde, bacalhau com natas e sobremesas variadas. Música, presença do Reitor e do Bispo, 32 nacionalidades, aproximadamente 200 pessoas. Mas eu senti falta da minha família de verdade, do Brasil.
Voltei pra casa meio down. Arrumei minhas coisas pro dia de Natal.

Dia de Natal, num resumo, eu diria que tudo o que deu errado deu certo.
Começando do início: acordei às 6h45 e liguei para a empresa do táxi, para confirmar que estavam trabalhando. E estavam. Me arrumei e liguei pra chamar o táxi. Mas ninguém me atendeu. Resolvi ir a pé para não perder o comboio; mas depois de passar no multibanco liguei para o táxi novamente e consegui chamá-lo. Cheguei na estação de Aveiro aproximadamente 7h50 da manhã, e a bilheteira estava fechada. Então, comprei o bilhete na máquina (e paguei 3,90€ ao invés de 1€). Resolvi perguntar a um menino - que estava ali de boas - se ele sabia se a bilheteira ia abrir hoje e que horas (porque meu comboio era as 8h19) e eu precisava ir a Regua e, para isso, pegar outros comboios e comprar outros bilhetes. Ele me disse que também estava indo para Regua... e - papo vai e papo vem - eu descobri que o comboio que eu ia pegar em Porto não teria, porque fora suprimido pelo feriado de Natal. Então, falamos com o motorista do comboio e ele ligou para Porto pedindo que o único comboio da manhã para Regua nos esperasse, porque ele sairia as 9h15 e nós só chegaríamos as 9h16 na estação de Campanhã... Mesmo assim, corríamos o risco de pegar qualquer coisa na estrada e chegar tipo 9h19 e o comboio não nos esperaria tanto. Mas ok, fomos na mesma, e deu tudo certo. Cheguei em Regua quase 11h10, e fiquei esperando pelo Pedro, meu Buddy de Natal, e ele chegou as 11h30. Veio com o irmão me buscar, e o nome do irmão é Tiago. Os meninos me levaram dar uma volta em Regua e olhar a paisagem, e depois fomos a Lamego. Demora aproximadamente uns 20 min de carro, e paramos umas duas vezes para eu tirar foto. As paisagens são mesmo muito bonitas!
Chegar na casa era o maior medo... mas foi ótimo! O pai deles é super gente fina, e a mãe também! Ela estava mais quieta, mas ele me fez muitas perguntas. Ela se chama Lourdes (pelo que me lembro...).
O almoço começou com petiscos - patê de sapateiras, torradas e polvo frito - e sopa.
Depois, veio carne de cordeiro assada, lombo de porco assado e vitela assada, batatas assadas e arroz. Tudo MUITO bom! Eles vão te empurrando comida... comi como uma rainha (muitos risos!). Então, como se não bastasse, vieram as sobremesas: aletria, pudim, rocambole de cacau, outro treco super bom, bolinhos fritos de cenoura, bolinhos fritos de abóbora, bolinhos fritos de abobrinha, outros bolinhos fritos de abobrinha, rabanadas, etc. MUITA COMIDA. E eles queriam que eu provasse tudo. Depois, ficamos conversando um pouco e fomos caminhar pela cidade, para que eu conhecesse. Fomos na Sé de Lamego, na Igreja de Nossa Senhora dos Remédios e na Igreja de São Francisco, ver o caprichado presépio. Então fomos ao castelo, que estava fechado, mas mesmo assim, de lá tínhamos uma vista linda da cidade.
Voltamos pra casa e ESTAVA POSTA A MESA PRO CAFÉ DA TARDE. Eu ainda estava cheia do almoço. Comi apenas um pedaço de bolo rei e tomei chá. Então a mãe da família fez uma marmita de sobremesas para eu levar para casa. E ainda me deram uma caixa de bombons, de presente, e um vinho do porto. Eu pedi uma foto com a família, os meninos me levaram para Regua para apanhar o comboio e eu vim para casa.

Como se não bastasse, em Aveiro, um membro da família de Natal do Rafael me trouxe da estação até em casa. Com o melhor coração do mundo.

Eu cheguei em casa tipo: QUE MUNDO LINDO É ESSE????

Sem falar do noninho que encontramos na rua e da noninha que foi visitar a familia apenas para me conhecer. E ainda da Dona Celina que almoçou conosco, e seus 89 anos.
*post por arrumar e finalizar

domingo, 14 de dezembro de 2014

era pra ser uma crônica, mas não foi.

Percebemos que o ano está no fim quando todo o lugar que vamos tem uma árvore de Natal. Quando os ônibus que passam têm, em seus letreiros, "Feliz Natal!". Quando, ao nos despedirmos de alguém, a pessoa diz: "Se não nos virmos mais, boas festas!". Muitas cidades são decoradas. Há Papais Noéis em shoppings e nas vitrines das lojas. Vemos tudo muito mais vermelho e verde. As decorações lembram a neve (nunca entendo por que no Brasil o Natal remete ao frio, se faz um calor imenso e é verão... mania de fingir que é norte americano ou europeu).
Estraguei minha crônica sobre o Natal com uma crítica descarada. Normal. Enfim, tudo nos remete ao Natal, desde outubro. Mas quando a data vai se aproximando e as coisas que caracterizam a festa são mais frequentemente vistas, é que percebemos realmente que o ano está findando. É quando paramos para refletir os ganhos e as perdas, os erros e as aprendizagens deste tempo (que sempre passa tão rápido).
Eu decidi que este Natal será, acima de qualquer coisa, de gratidão. Eu quero agradecer às pessoas pelo quanto foram importantes na minha vida neste ano. Quero agradecer pelo ano maravilhoso, e porque sei que a Thaís que iniciou o ano não é a mesma que o finda. Há infinitas coisas para agradecer e este é o momento certo... Findar bem este ano colaborará para que 2015 comece com toda a força.
Mas ainda temos meio dezembro, vamos aproveitar o resto de 2014!

sábado, 13 de dezembro de 2014

mais uma reflexão de rua.

Eu e meus posts de celular. Então, eu estava refletindo como é habitual para mim eu gostar mais das pessoas do que elas de mim. Como é normal eu me preocupar com as outras pessoas, mas não é normal os outros preocuparem-se comigo. Não estou fazendo nenhuma reclamação, é apenas uma observação. 
Por isso que quando qualquer pessoa se preocupa, eu já a considero muito.
E eu erro porque me preocupo mais com o outro do que comigo. Eu acabo colocando as outras pessoas como prioridade em relação à minha pessoa. Isso não é bom para mim.
Mas tudo bem.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

sonhos...

Agora, indo dormir, refleti sobre meus últimos sonhos e percebi que todos remetem às férias. Um é com a minha família me visitando por aqui, outro é comigo no Brasil indo pra um festival de música ou algo assim na praia, outro é uma viagem para um parque aquático, outro é viagem com amigos.
Será mesmo que eu estou precisando de férias? 


Que aconteça um milagre na prova de amanhã! 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Êeeee :D

Acho legal salientar que estive, há pouco, em uma reunião com João Pedro da Ponte. E que falei do PLI (Programa de Licenciaturas Internacionais) a ele (e outros dois professores, que, para mim, são menos importantes).
Sim, estou ainda emocionada. Só preciso ter um contato com António Nóvoa agora pra completar minha satisfação acadêmica. :p

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

respeito é bom!

Primeiro:
ODEIO quando estou andando sozinha na rua de boas, falando e gesticulando comigo mesma, e vejo alguém me observando de dentro de um carro. O QUE VOCÊ FAZ DENTRO DE UM CARRO OBSERVANDO PESSOAS? Deixe-as serem felizes.

Segundo:
Tem críticas a fazer? Por favor as faça de modo respeitoso. Não é necessário ser estúpido. Todos nós estamos cheios de coisas a fazer. Todos nós temos calos que nos apertam... Saiba respeitar o calo do outro. Resumindo: RESPEITO É BOM E PRESERVA OS DENTES, como dizia minha mãe.



RAIVAAAAAAAAAA! aff.



Ah, um aviso: Se eu estou cantando, no meu quarto, com música alta, provavelmente eu estou estressada. Grata por não me perturbarem... (;

sábado, 29 de novembro de 2014

hora de agradecer

Ontem não foi meu dia.
Foi um dia mau.
Primeiro porque fui dormir perturbada. A noite não foi boa como deveria, porque me incomodei com algumas brincadeiras bobas. E desnecessárias.
Enfim, não ouvi o despertador, acordei perto das 13h, e decidi que não ia nem para a aula da tarde. Dia todo em casa. Acabei dormindo todo o dia... nunca dormi tanto assim.
À noite, acabei olhando um artigo do BuzzFeed que me fez repensar por que meu espírito estava tão pesado e por que eu havia feito o meu dia tão ruim.
No facebook, vi postagens que me lembraram que ontem era o Dia de Ação de Graças. E eu havia agradecido por algo? Nada.
Acabei comentando com três amigas sobre meu estado mental, e uma delas me falou que estava numa situação parecida: cansada de tudo, desmotivada, sem paciência nem vontade. Me falou que havia começado a fazer meditação naquele dia, e me disse como eu deveria proceder para também fazê-lo. É, basicamente, ouvir uma música sempre, antes de dormir, e a cada semana fazer uma lista de agradecimento pelo que eu tenho.
Sinto que preciso fazer esta lista hoje.
Eu tinha o hábito de agradecer a vida (Deus, tempo, mundo, a algo ou alguém) tudo o que eu tenho. Mas fui perdendo este hábito, e preciso resgatá-lo.

Enfim, esta é a minha lista de agradecimentos:

Obrigada, mundo, pelas coisas serem exatamente como são. Pelas pessoas que passam na minha vida e sempre me ensinam algo, seja de como ser ou de como não ser, de como fazer ou de como não fazer. Obrigada por eu ter uma família, que, mesmo distante, está comigo sempre. Obrigada por eu ter uma casa, um cobertor, comida todos os dias, roupas e todas as outras coisas que me proporcionam dias mais confortáveis e gostosos. Por eu ter a oportunidade de estudar e aprender tanta coisa, tanto na universidade como com as pessoas das mais variadas culturas, nacionalidades e opiniões que eu conheci/conheço/conhecerei. Obrigada, muito obrigada, por todas as oportunidades que me são dadas.

Obrigada, pai e mãe, por me ensinarem tudo o que me ensinaram. Por me ensinarem o que é ética, o que é moral, e o que eu preciso saber para viver com outras pessoas. Sério, obrigada por me xingarem tantas vezes e por me fazerem ser como eu sou.

Obrigada, amigos, pelas tantas vezes que eu preciso e encontro as vossas mãos estendidas a mim. Obrigada pelo auxílio intelectual, moral e amoroso. Pelos momentos felizes compartilhados (aumentando a minha alegria) e pelos momentos tristes compartilhados (dividindo minhas tristezas).

Obrigada, acaso, por me ajudar nessa vida. Por colaborar para eu estar vivendo essa oportunidade hoje, de morar em um país diferente, poder aprender tanta coisa diferente, conhecer pessoas totalmente diferentes e tantas outras coisas.


Então era isso. Só queria agradecer. E que nunca seja tarde para nos sentirmos agradecidos, nunca.
Obrigada.

domingo, 9 de novembro de 2014

Gosto de viver minhas paixões.

Gosto de viver as paixonites que a vida me coloca. De saboreá-las, sozinha, após uma despedida. De sonhar coisas irrealizáveis, me iludir com coisas bobas, de significar acasos lembrando de alguma conversa ou olhando fotos. 

Às vezes eu sofro, sim, por culpa dessas paixonites. Elas tem seu lado bom e seu lado ruim. Mas o lado bom é tão bacaninha de viver, sabe, tão gostosinho. E o lado ruim é uma consequência do lado bom, apenas. Normalmente porque eu exagerei nas vivências do lado bom. Quando eu não exagero, eu nem sofro e não fico mal. E a aquela paixonite se torna uma lembrança gostosa, algo que me mostra que ser boba e viver com um pouco de ilusão não faz mal a ninguém.
Nada faz mal na medida certa.

Às vezes eu exagero nas ilusões por culpa de outras pessoas. Por exemplo, quando me deixo 'viver' a paixonite com alguém[s], e acredito no que esse[s] alguém[s] diz[em]. Pronto, dá merda. Mas tudo bem.

Enquanto a paixonite tá no início, na parte gostosa, tudo bem. Ela só incomoda quando está no final, ou seja, na parte ruim.
Atrevo-me a dizer que estou no início de uma, por falar dela assim tão bem. Se eu estivesse no final, viria aqui reclamar dela. Diria que não vale a pena e blá blá blá. E logo depois estaria começando outra, e pronto. Tudo bem novamente.

Enquanto isso, vou me deixar curtir o início dela e ficar feliz, mesmo que seja com fantasias bobas. (:

sábado, 8 de novembro de 2014

Sabadice.

Estou divagando sobre as pessoas ao meu redor, e acabo focando em uma. Diálogo comigo mesma:

"- Ah, mas eu gosto de fulano porque não tem como não gostar! Ele é bonito, - sou interrompida por mim mesma:
- Não é bonito, não!
- Mas ele sempre foi legal...
- Não! Não foi sempre legal, e às vezes não é!
- E simpático...
- É simpático não! Nem no início da amizade. Com ninguém."

E, de novo, eu me desmoralizo. Eu me contrario e tiro toda a razão de mim mesma.

Um pouco depois na divagação, eu concluo que eu gosto das pessoas quando elas me dão atenção. Quando eu sinto que elas me fazem bem, quando estar com elas é bacana. Quando eu gosto de quem eu sou quando estou com elas.*

Não é a primeira vez que chego a essa conclusão, e já cheguei por caminhos diferentes. Eu gostar de você não depende exatamente de mim, mas mais de você. E não necessariamente de quem você é, mas do que você faz. Suas atitudes e suas falas é que fazem eu gostar de você ou não. Eu conclui isso depois de analisar por que gosto das pessoas que gosto e por que não gosto das pessoas que não gosto.


*Enfim, isso é meio lógico. Bastante lógico.
Se a pessoa me dá atenção, me faz eu me sentir alguém significante, me deixa ter o meu espaço, eu gosto dela, por ela me permitir ser alguém legal. 
Se a pessoa não me deixa falar o que gostaria, zoa com a minha cara na frente de outras pessoas que eu não gostaria de ser zoada e não me permite ser quem eu quero ser e quem eu sou, não gosto dela. Evito-a.


Sei lá, esses são devaneios de um sábado. 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Preciso me acostumar a viver só. Não posso me abalar tanto por ser ignorada assim. Ainda se fosse por alguém importante, mas não é.
Desestressa, Thaís. Não vale a pena esse sentimento.
Viva sozinha. Seja independente. Quando elas precisarem, vão ver o que andam fazendo injustamente. Ou sei lá. F*-se.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

chato constatar isso.

Meu maior inimigo sou eu mesma. Como é difícil eu fazer algo por mim, e como é fácil me trapacear!
Se eu combino algo com alguém, as chances de eu não desistir são bem menores. Mas quando o combinado é comigo mesma, eu descombino mais facilmente do que combinei.
Não deveria ser assim... eu não gostaria que fosse assim. Já tentei mudar muitas vezes mas não consegui resultado.

Hoje foi um dia no qual eu me trapaceei. Não acordei antes para fazer uns exercícios que deveria ter feito ontem, e pronto. Não levantei a tempo para a aula. Desisti da aula particular e nem fui almoçar com amigos.
Estudei? Nada. Dia todo navegando pela internet, facebook, instagram...

Sabe, eu queria ser mais decidida, mais determinada. Deixo a preguiça e a tristeza tomarem conta de mim muito facilmente.

Já pensei em procurar um psicólogo. Será que adianta? Só eu 'tentando' me ajudar não tá resultando.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

disciplinar-me? let's go!

Então. Hoje eu parei, sentei e olhei as estrelas. Sozinha, à noite, a beira da ria.

Pensei sobre muitas coisas, refleti sobre outras tantas, conversei, falei comigo mesma. Conclui várias coisas também.

Sei que vai soar completamente clichê, mas nosso universo é tão grande. Há tantas coisas nele. Como diz Mário Sérgio Cortella, "você é o vice treco do subtroço". Eu sou uma pessoa entre outras 7 bilhões que vivem no nosso planetinha, que gira em torno de uma estrelinha que é uma entre 100 bilhões de estrelas em uma galáxia que está entre outras 200 bilhões de galáxias em um dos universos possíveis, e que vai desaparecer. Olhei pra essas estrelinhas da nossa galáxia (que na verdade são beeem maiores que o nosso planetinha) e me perguntei:

Por que cargas d'água eu preciso de uma metade da laranja pra viver bem?

Durante o mês que eu passei no Brasil, recarreguei minha autoestima. Voltei com ela 100%, depois de ouvir tantas vezes que agora eu era uma mulher mesmo, não aquela guriazinha que havia saído de lá. Que eu realmente estava mudada, que eu estava linda de cabelo curto, que a Europa só havia feito bem para mim, entre tantas outras coisas. Voltei tão segura de mim e tão confiante que não deu outra: passei essa segurança e imagem boa que eu tinha de mim para as outras pessoas.

Acabei me envolvendo com alguém. Acabei lembrando como é ter alguém, nem que seja por alguns momentos, ter com quem dividir o banco, emprestar o casaco, abraçar e esquecer do mundo lá fora.

Acabei lembrando destas coisas e esquecendo como é viver sozinha, como é ter a própria companhia, decidir exatamente o que quer fazer, como, quando e com quem. Como é tranquilo não ter de quem esperar convites (e acabar nem os recebendo), como é agradável simplesmente decidir fazer algo sem se preocupar se precisa avisar alguém ou convidar alguém por obrigação. Como é incrível ter amigos de verdade, que te leem com um olhar e que sentem teu estado de espírito apenas olhando no teu olho.

Transar é ótimo, com certeza. Passar uma tarde brincando, conversando e beijando é mesmo muito agradável. Mas o preço de ser ignorada, de ser deixada de lado, ser tratada com um objeto que quando é útil assume todo o valor do mundo, mas quando não é acaba sendo guardado na gaveta, é muito alto. Esse preço é alto demais. E não, sexo e beijo na boca, mesmo que sejam perfeitos, não pagam este preço. Então, pronto.

Voltando: Por que cargas d'água eu preciso de uma metade da laranja pra viver bem?

Tá aí, eu não preciso. Eu preciso de amigos, sim, e estes eu tenho. Eles são os meus pedaços da laranja. Eu controlo muito bem meus desejos carnais, e eles nunca foram e nem serão problema. O banco? É ainda melhor quando é inteiro, e, querendo, posso dividi-lo com qualquer pessoa interessante que encontrar. O casaco? Costumo levar, e se eu esquecer, dou uma corridinha e me esquento, nem preciso mais. Abraços? Tenho amigos que suprem bem essa necessidade.

Ok, preciso me disciplinar. Tomar consciência das minhas qualidades e usá-las ao meu favor. As pessoas são passageiras; a única pessoa que esteve e estará todo o tempo comigo sou eu mesma. Então, que eu saiba me ajudar, sempre.

E é isso. Um resumo das tantas coisas que pensei e repensei vendo as estrelinhas. Agora é adotar a disciplina e melhorar como pessoa, para o meu bem estar e minha felicidade.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

para mim,

a maior dificuldade é:

Aceitar as pessoas exatamente como elas são.

domingo, 19 de outubro de 2014

viagem mental

Quando cheguei em casa de sexta pra sábado, eu ia escrever algo no blog, mas ontem eu já havia esquecido sobre o que era, e ainda não lembrei.


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Enfim, não to muito bem hoje. Parece que só uma coisa poderia mudar isso: ou me deixaria pior ou melhoraria meu humor. Mas essa coisa não vai acontecer né, então pronto. Não sei. Ainda me sinto ignorada, boba, burra mesmo por ter criado alguma esperança ou expectativa. E ainda pior por me sentir mal.

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Preciso aprender a me desapegar das pessoas e das coisas. Ainda mais, a não me apegar nas pessoas e nas coisas. Eu me deixo encantar muito facilmente, e aí, se foi o boi com as cordas.

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Programação afetando meu cérebro: a vida é um ciclo, um do sem while. Se queremos que esse ciclo termine, precisamos mostrar para o programa como ele deve fazer. E mostrar o quê fazer quando esse ciclo acabar. Vamos deixar outras pessoas programarem a nossa vida ou vamos assumir esse teclado, esse mouse e esse computador, dar um jeito de aprender essa linguagem e criar o programa como bem queremos?

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Ouvi na sexta que talvez eu não seja uma pessoa determinada. E não sou, mesmo. Eu reconheço. Determinação não é uma das minhas características. Pode já ter sido, mas a verdade é que eu sempre contei com a ajuda do acaso. Eu queria e batalhava sim, mas o destino e as coincidências sempre colaboraram muito pra que as coisas dessem certas (ou erradas) na minha vida. E é isso.

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Um texto bem doido e bagunçado pra combinar com a minha cabeça. E meus pensamentos. E minha saúde, e vontades, e decisões. Se é que elas existem...

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

humores

Parei pra pensar quantas vezes eu mudei de humor hoje.
Vamos lá:

Acordei bem, de boas.
Fiquei feliz com um recado inesperado de um amigo no facebook.
Na aula, lembrei que tinha médico depois, fiquei mega nervosa. Eufórica.
Fiquei sabendo de coisas não muito agradáveis, fiquei triste.
Depois do médico, voltei a ficar bem, de boas, externamente, mas por dentro meio triste.
Almocei com os meninos. Quando saí da universidade, fiquei pensando nas coisas não muito agradáveis de antes, e fiquei triste de novo.
Fui ao SEF. Fui ao banco. Descobri que não precisava ter ido até lá, desanimei totalmente.
Vim para casa. Refleti, tomei uma decisão. Estava focada.
Fui ignorada. Fiquei com raiva e tristeza de novo.
Refleti mais um pouco e tomei outra decisão. Chutei o balde e meu humor foi melhorando...
Fiquei bem. Até animei pra sair.
Fiquei tri feliz com uma nota boa em prova.
Desanimei um pouco com um trabalho mal feito.
Fiquei feliz com mais um recado inesperado, de uma ex-professora.
Mudei o foco e consegui fazer funcionar um programinha que não estava dando certo. Uma pitada de ânimo...
Desanimei totalmente com outro trabalho, ainda pior que o anterior.
Terei que fazer todo o trabalho sozinha, estou completamente sem ânimo.
E nem saí por causa da porra do trabalho.

Será que 16 alterações de humor em um dia é muita coisa? Eu nunca tinha parado pra calcular isso. E juro, não estou de TPM nem nada do gênero. E ainda se eu terminasse o dia com o humor em alta, mas tá foda. 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Bolacha ou biscoito?

É só olhar a foto abaixo: em português, é Bolacha.

Mais uma coisa pra lista de coisas que eu vou sentir saudades quando estiver no Brasil:
As maravilhosas bolachas recheadas saborosas (e baratíssimas) do Dia.


:)

novo encanto musical

Eu nunca pensei que a banda mais bonita da cidade podia ganhar alguém comparável. Tudo bem, na comparação, os dois são maravilhosos da mesma forma. Mas quem é esse alguém?


Lindo, lindo, maravilhoso. Alexandre Nero realmente manda muito bem, não só nas novelas mas ainda mais na música. As músicas da autoria dele também são ótimas. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

(texto passado) Amizade

Amizade é uma coisa interessante.

Às vezes, ela começa de repente: conhecemos uma pessoa que nunca tínhamos visto antes na vida, e sentimos como se fôssemos amigos desde a infância. Outras vezes, conhecemos uma pessoa, admiramos-a, porém a amizade de verdade só surge depois, após alguma situação que provoca uma aproximação ou por insistência de uma das partes. Já em outras vezes, ela vai acontecendo aos pouquinhos: um café aqui, uma tarde ali, um favor acolá, e quando vemos a pessoa se tornou mega importante na nossa vida.

Do mesmo modo estranho que começa, ela pode terminar: de repente, um deixa de ligar pro outro, e pronto, se afastam. Ou um muda de cidade (bairro, estado ou país) e nunca mais se tem contato. Também há vezes que brigam e as coisas terminam com raiva... Por vezes a coisa vai esfriando, esfriando... e se vai, tornam-se apenas conhecidos.

E tem vezes que não termina. Que mesmo a pessoa saindo do país, os dois mantêm contato. Que mesmo um esquecendo de ligar, o outro liga. Que mesmo brigando, fazem as pazes e as coisas continuam.

Podem até se afastar durante um tempo, afinal cada um tem sua vida e (quase) ninguém pode viver em função de outra pessoa. Mas quando um precisa, o outro está ali para ajudar no que for preciso. Quando a vida 'faz uma pausa', e conseguimos perceber o que deixamos pelo caminho e gostaríamos de ter levado conosco, telefonamos para aquele amigo querido e ele nos atende com o mesmo carinho e mesma voz macia de tempos atrás. E isso nos conforta, isso nos mostra que não vivemos por nada: levamos partes das pessoas e deixamos parte de nós nos outros...

Alguns afirmam que, se terminou, é porque a amizade não era verdadeira. Eu discordo! Existe sim amizades por interesse, movidas pela falsidade e pela necessidade de algo... mas nem todas são assim. São vários os fatores que podem implicar no término de uma amizade: somos seres humanos, aprendemos coisas novas a todo momento, mudamos um pouquinho por dia. Temos ritmos diferentes. Ás vezes, vemos um amigo como queríamos que ele fosse, e não como ele é realmente; depois, quando vemos seus defeitos, dizemos que ele mudou ou que foi falso ou qualquer outra desculpa que coloque a culpa do término da amizade no outro, e não em nós mesmos. Por vezes, fomos nós que mudamos e achamos que foi o outro...

Enfim, amizade termina sim. E não termina também. E não é porque terminou que não era verdadeira. E não é porque não terminou que seja verdadeira.

Quanto você entrega de si para suas amizades?

(texto escrito em 26/06/2014 que - não sei por que cargas d'água - eu ainda não tinha publicado.)

você se isola.

e eu? Rio.

Rio de pena, rio por conformação. Rio porque não sei como vai ser o amanhã. Só sei que eu continuo no mesmo lugar, como sempre estive. Quem mudou por aqui não fui eu...

Não aproveitou a luz do dia? Lamento, mas já não há mais lâmpadas.

Não adiantou correr atrás do bondinho, ele não parou pra te esperar. E então agora só anda a pé ou de ônibus ou metro? Você que sabe.

domingo, 28 de setembro de 2014

e de novo...

Eu e meu vício de criar expectativas.

Eu juro que tentei não pensar nisso. Tentei não viajar no assunto. Tentei o máximo que pude. Mas são tantas promessas, tantos desejos expressados, que fica impossível projetar nada. E é uma coisinha aqui, outra ali, e quando vê, se foi o boi com as cordas. O beijo é desejado, quente, arrepia e provoca ambos. Como acreditar que termina ali?

Então fica esperando. E não chega. Não recebe resposta. Não corresponde.
Quem mandou criar expectativa?
Não, as pessoas disseram pra deixar acontecer, pra se deixar levar, mas não para ver cabelos em ovos. 

Agora, aguenta. A vida é assim, já deveria ter se acostumado!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

as coisas ruins também são boas!

Estava pensando que, se a última, ou melhor, penúltima (sei lá!) paixonite tivesse dado certo, as coisas seriam muito muito diferentes.

Percebi que eu seria diferente. Que provavelmente, hoje, minhas amizades de todos os dias fossem outras. E não, por nada nesse mundo, eu trocaria os amigos de verdade que tenho hoje.

Fui pensando e pensando e conclui que eu sou feita dos relacionamentos que não aconteceram.
Dos ônibus (e comboios) que perdi.
Das pessoas que passaram e se foram.
Dos bolos que não cresceram ou murcharam.
Das infinitas vezes que usei corretivo ou borracha.
Dos cálculos que errei.
Das provas que fui mal.
Das decepções com as pessoas.
Dos "Oi!"s sem resposta na rua.
Das comidas que inventei (e invento) e nem eu consegui (e não consigo) comer.
Das críticas aos meus trabalhos estranhos na escola.
Das caras de decepção dos professores quando eu não tirava a nota máxima nas provas.
Dos xingões dos meus pais, das brigas na adolescência (na verdade, na vida toda), da saudade da família.
Dos amores e das amizades não correspondidos.
Dos momentos de vergonha, timidez e nervosismo.
De todas as vezes que subi num palco/tablado e não saí com o sentimento de dever cumprido.
Dos rodeios e inter regionais com resultados decepcionantes.
Das vezes que acreditei em mim mesma, e não cumpri com o que me prometi.

Sim, eu sou feita destas coisas "ruins". Elas me moldaram tanto quanto (ou mais) que as coisas boas da vida.

Às vezes as coisas parecem erradas e ruins, mas elas se justificam em seguida. Há sempre algo que ainda não tínhamos aprendido... 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

para internalizar

Descobri algumas coisas.

Descobri que eu não gostava da Invernada. Que eu não sentia saudade da Invernada. Que, na verdade, eu sentia/sinto saudades de dançar. Saudades de quem eu sou quando danço, quando estou em um palco.

Descobri que eu não gostava de algumas pessoas em si, que eu não sentia saudade destas pessoas, mas de quem eu era quando estava com elas.

Descobri que as pessoas são mal agradecidas. Sim, é triste pensar assim, mas é muito mais prazeroso eu me surpreender a cada vez que alguém tem uma ação de gratidão do que me decepcionar quase todos os dias com ações que eu pensava que veria e não vejo. Preciso internalizar esta descoberta.

Descobri que, muitas vezes, quem mais acredita na gente e nos apoia não somos nós mesmos. E, quem nos apoiou uma vez, não necessariamente apoiará uma segunda...

Alguns amigos me ensinaram, neste final de semana, que "Amigo é amigo, e Filho da puta é Filho da puta". 


EM TEMPO: PESSOAS NÃO ENTENDEM INDIRETAS!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Dica importante.

Se quiser não sofrer, esta dica lhe ajudará:
Não viaje, muito menos more fora da cidade, do estado ou do país que você nasceu e morou até agora. Continue sempre no mesmo local.

Quando você for morar em outro lugar que não seja o habitual, sairá da sua zona de conforto, o que gerará muitas preocupações, aprendizados e mudanças no seu modo de vida. Precisará habituar-se a esse novo mundo no qual será inserido; mesmo que mude apenas de bairro precisará buscar um supermercado, farmácia, escola próximos do novo lar. Ver nomes das ruas, olhar os novos vizinhos, entre outras coisas que lhe farão explorar o novo e conhecer o que lhe parece estranho.

Ficará longe dos vizinhos antigos; dependendo do grau da mudança, se afastará dos amigos e familiares também. Isto resultará na saudade e na solidão... e no sofrimento.

Quando a mudança é brusca, de alto grau, pode necessitar até aprender uma nova língua, pesquisar sobre hábitos de vida diferentes, aprender a lidar com situações inesperadas e enfrentar o desconhecido de peito aberto. Você poderia estar aproveitando o tempo gasto com isto fazendo outras coisas que lhe dão prazer mais imediato, como brigadeiro, estar com pessoas queridas, olhar séries de televisão, dançar, ou qualquer outra coisa que você ache legal.

Agora o pior: quando você sair do seu local e for morar em outro estado ou país, perderá o teu chão. Quando estiver no local natal, pensará no local diferente. Quando estiver no local diferente, pensará no seu local natal. Vai perder noites pensando no que está perdendo no local que não está. E vai perder momentos, sempre, estando onde estiver. Ficará confuso, pois pode não saber em que lugar gostaria de estar, realmente. Ficará incomodado quando voltar e souber do que perdeu. E esses sentimentos serão ainda piores (e multiplicados) se tiver pessoas queridas nestes locais de sua vida.

Corrigindo: Se quiser não viver, esta dica lhe ajudará. 


*texto baseado em algumas leituras e conversas sobre a verdadeira importância e alterações de um intercâmbio na vida de um indivíduo.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

E mil e quinhentas horas depois...

Aháaaaa, aproveitando que a internet ta 'boa' aqui na casa do Brasil vou 'atualizar' o blogue.

Bom, passei nas disciplinas necessárias e consegui o passaporte para mais um ano em Aveiro.
Foi sofrido pra C&$&%#@, mas no final tudo terminou mais ou menos bem. Então vim pro Brasil no dia 1º de agosto e vou voltar dia 8 (daqui a 4 dias) para Portugal.

As férias aqui no Brasil foram um pouco impactantes. Já quando cheguei, queria voltar para Portugal. Posso afirmar, sem dúvida alguma, que o que me manteve aqui esse mês foi o amor que tenho pelos meus pais. As únicas pessoas que eu pensava quando dava vontade de voltar para Portugal era nos meus pais e avós (amigos, não se sintam ofendidos, mas preciso ser sincera).

Muitas pessoas me decepcionaram neste pequeno mês. Tiveram atitudes que eu desprezo, falaram coisas ridículas, entre outros instantes que me confirmaram que eu via as coisas daqui com uma película rosa quando estava longe. Mas sem hipocrisia, alguns amigos apenas fizeram aumentar a admiração e o carinho que tenho por eles, neste retorno.

Foi muito confuso, pois a maioria das coisas estavam iguais, porém completamente diferentes. Desde o meu quarto, casa, até a cidade, pessoas e situações. Isso me leva a pensar e acreditar que, na verdade, quem mudou fui eu. Eu não tenho mais paciência nem tolerância para muitas coisas que antes eu deixava passar. Não consigo mais lidar com tamanha imaturidade e estupidez de algumas pessoas. Não consigo. Várias vezes, precisei me retirar de locais e conversas onde eu não conseguia tolerar o que estava sendo dito. Respeito e falsidade são duas coisas que, agora, consigo diferenciar consideravelmente bem. E a falsidade eu não tolero.

Enfim, creio que isso vai me auxiliar a driblar a saudade daqui durante o próximo ano. E que eu crescerei ainda mais com tudo isso.

Portugal, se prepare que vou lhe usar mais dois semestres! :*

Aquele momento #n

Que você vê seu amigo (amigo mesmo, só amigo) numa foto com outra amiga e a primeira coisa que vem na sua cabeça é:

ELE É MEEEEEU! SAIIII SUA PIRANHA!

Mas claro que você não comenta isso, apenas curte e finge aceitar que o mundo continua girando normalmente.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

desejos...

A minha vontade, nesse momento, é de me enfiar embaixo da minha cama e de lá só sair quando me disserem que tudo isso já está terminado. Que todos estão em casa me esperando, que minha bolsa já está renovada, que tudo está bem e feliz.

Estou cansada. Cansada de estudar, cansada de me apaixonar e só decepcionar, cansada de tentar e não conseguir. Estou triste com essas peças que a vida nos prega, com essas "doenças" que aparecem pra piorar tudo. Com o tempo que passa rápido demais quando deveria demorar e demora demais quando deveria correr.

E não há nada que se possa fazer além de erguer a cabeça e seguir em frente.

Eu queria poder passar esta semana sem ter sentimentos. Sem sentir raiva, preocupação ou tristeza. Poder estudar e pensar em mais nada, apenas nisso. Mas minha cabeça não consegue nem começar a pensar em estudar... é tão difícil me concentrar nisso.

Voe semana. E termine bem.


domingo, 29 de junho de 2014

fim de semestre

Hora de ser má. Ou não.

Final de semestre, final de intercâmbio para alguns.

E a pergunta que eu faria pra algumas pessoas: Fio, por que você ainda tá aqui? Suma o quanto antes! Seu intercâmbio já terminou!

E a pergunta que eu faria pra outras pessoas: Por que seu intercâmbio tem que terminar? Não se vá! :( Prolonga esse negócio, vou sentir tanta saudade!

E é assim. Algumas pessoas eu acho que deveriam ter ido embora há meses e só teríamos benefícios. E outras eu queria que só voltassem pro Brasil quando fizessem mudança para a minha cidade.

É triste pensar que tantas pessoas extraordinárias que conheci aqui vão ficar por aqui... a maioria, eu nunca mais vou ver na vida... Mas também é bom ver pessoas que nos ensinaram a não ter certas atitudes irem embora. Já nos ensinaram bastante, podem ir agora. 

Mas a vida é assim: as pessoas entram e saem, e temos que agradecer pelo que cada uma nos ensina. Somos feitos das pessoas que passam por nós... um pedacinho de cada um.

domingo, 22 de junho de 2014

Banda Hidrocor

Há pouco mais de uma semana, descobrimos (eu e um amigo) uma banda nova: se chama Hidrocor. Não achei nada muito significativo sobre ela, só umas músicas perdidas em alguns sites... tipo aqui e aqui. Escutei milhares de vezes o álbum no Spotify, e não tem nenhuma música que eu goste mais. ou menos. São todas muito boas!

Mesmo assim, seguem algumas:

"E o que atrapalha é ter toda essa pretensão
De querer ser super legal
De querer ser um croissant
Quando você é um pão de sal"



"Minhas piadas ecoam não há ninguém para rir
E eu cantando alto ninguém para reclamar
Eu usando aquela voz que eu faço só para irritar..."



"Eu toco bateria todos os dias
Dentro da minha cabeça
E saem sons de guitarra
Quando minha mão esbarra
Em cordas invisíveis no ar
Isso se chama air guitar"
(não achei vídeo, escute a música aqui)

Eles terminaram a banda em 2012 ou 2013. Mas as músicas estão aí, e são lindas!
A descrição da banda em algum lugar que eu li dizia que eles fazem um som 'confortável como uma calça de moleton'. Alguém discordaria?!

<3

sexta-feira, 13 de junho de 2014

minha avaliação sobre 'as redes sociais e sua influência sobre o modo de as pessoas se relacionarem'

Já li vários títulos mais ou menos assim: "como as redes sociais mudaram a maneira das pessoas se relacionarem". Ontem, dia dos namorados, olhar a timeline do facebook me provocava ódio, risos ou ternura.

Ódio, quando via declarações de amor de pessoas que estão próximas a mim, traindo seus amores de outros países, mas postando declarações para esses amores traídos, dizendo inclusive que eram 'o amor da minha vidaaaa'. Sabem de nada, inocentes!!

Risos, quando os dois lados do casal sabem das traições mútuas mas preferem fingir que são um casal feliz e amor um da vida do outro.

E ternura quando conheço o casal, e eles realmente se amam e fizeram declarações fofinhas e verdadeiras.

Mas as perguntas que ficaram na minha cabeça foram:
* Se o casal ia se ver durante o dia, para que colocar declarações amorosas no facebook?
* Para que mostrar que ganhou presente?

As pessoas têm necessidade de serem agradecidas em público? É a única explicação que encontrei. As pessoas queriam provocar inveja nas que estão solteiras, ou 'mostrar' que são felizes no setor amoroso, talvez. Pode ser também. Mas isso é extremamente desnecessário.

Se as pessoas pensassem mais e vivessem mais a vida real do que a virtual, acho que seria mais proveitoso... sabe, vai viajar com o teu amor. Vão ver um filme abraçados, vão ver um pôr do sol, sei lá. Ficar cada um no seu computador mandando declarações pelo facebook não é a melhor coisa... olhar no olho é bem melhor!

Escrever é muito mais fácil do que falar olhando no olho, todo mundo sabe disso. Mas receber um 'eu te amo' olho no olho também é muito mais marcante do que ler. Sério. E ficar só coisas escritas torna a relação mais superficial... a gente se compromete mais quando fala olhando no olho. Isso é experiência própria.

Bom, cada um com suas preferências, né. Mas eu sugiro que repensem, revejam e reavaliem (parafraseando a profe de inglês...).


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Carinho é sempre bom!

Tava meio down, numa bad... daí resolvo pegar o celular pra fazer uma ligação pra empresa da internet (reclamação, claro), quando atualiza meu whatsapp e tem um áudio de um amigo, dizendo "Surpresa, boa noite".
Começa com o violão... e depois ele canta:


Thaís vomitando arco íris... lindo lindo lindo! Um pequeno gesto que me fez tão bem... Esse carinho é tão bom!

Obrigada, Rafa! <3

terça-feira, 10 de junho de 2014

regra básica

Cada vez que eu me (re)motivo a estudar me dá vontade de comer uma coisa diferente.

Medo

Uma semana para o meu aniversário. Menos de dois meses para voltar ao Brasil. Pensar na volta ao Brasil me dá medo. Porque pode ser definitiva. Porque pode ser uma volta sem previsão de saída. E eu não quero ter que morar no Brasil este ano. Eu quero passar minhas férias no Brasil, nothing else.

Eu sei que adianta nada eu ter medo, que adianta nada eu me preocupar, mas sabe, eu tenho isso me cutucando agora e não adianta. Depois vai passar, mas agora ta ali. Affe.

E tipo tá, vou pro Brasil. Mas o que me espera lá? Como vou ser recebida? E se eu não receber toda a atenção que eu espero e desejo e talz? Eu quero ser mimada nestes dias! Quero receber todo o carinho e atenção que deixei que receber enquanto estava aqui... E se não for assim? Vou me sentir meio mal e talz... Já estou meio mais ou menos por causa do aniversário sem comemoração nenhuma... Mas tudo bem, nem tudo pode ser como a gente quer.

E essa semana vai ser de muuuuito estudo, porque semana que vem começam os exames... Força e fé pra conseguir ficar os dois anos!

domingo, 8 de junho de 2014

Aquele momento...

Aquele momento no qual a coerência é tão desnecessária que você não sabe se faz um chá ou café bem quentinho ou se ataca aquele pote de sorvete.

bjs ;*

Lembro bem de uma menina (na época era minha amiga) que dizia, há cinco anos, que não gostava do Brasil. Que gostaria de morar no Canadá, porque o Brasil não era um bom país, e ela não gostava de calor, não gostava da língua portuguesa, as pessoas não eram 'direitas', e não se tinha muito futuro se continuasse morando na nossa cidade, no nosso estado e no nosso país. O frio era melhor, o inglês era a melhor língua, as pessoas do Canadá eram melhores do que as pessoas que moravam no Brasil. Ela tinha uns 16 anos quando falava isso, e era a opinião dela.

Hoje, não posso deixar de observar como ela continua morando no mesmo lugar. Minto, foi morar no centro da cidade; já não somos mais amigas. Não nos falamos há dois anos e meio. Isso é normal, as pessoas vem e vão. Mas ela nunca visitou nenhum outro país para dizer que o Brasil não era um bom país. Conversou com algum estrangeiro para aprender sobre outros lugares? Não. Ela falava isso porque fazia curso de inglês (não pagava pelo curso, mas se achava superior por falar outra língua) e as pessoas falavam sobre o Canadá no curso.

Sabe, por que se achar tão superior? Por que denegrir a tua terra? Eu ouvi ela falando que odiava o Brasil. E se ela tivesse nascido em um país que vive em guerra? E num país da África onde não há comida para todas as pessoas? Ou em um país onde há aqueles vulcões e terremotos e furacões? Cara, agradece pelo que tu tem. Não reclama tanto.

Hoje eu vejo o quão o Brasil está na frente de outros países. Burocracia? Tem em Portugal também, às vezes até pior. Na Itália então, nem se fala. Pelo que ouço dos Erasmus, tem em todo o lugar. Violência? Em maior ou em menor escala, tem em todos os lugares também... Isso é uma coisa que podemos optar, mas onde ganhamos em segurança estaremos perdendo em relação ao custo de vida ou outra coisa. NENHUM LUGAR É PERFEITO.

E outra coisa super importante: move-te pra mudar o que não está bom. Ficar no teu apartamento reclamando das coisas não vai mudar nada. Se tu fosse um pouco solidária, menos mesquinha e mais humana, o Brasil já seria um pouco melhor do que é hoje.

Agora eu sei que estarei sendo muito estúpida e vou estragar tudo o que já escrevi, mas não posso deixar de terminar o texto dizendo uma coisa: bjs da pobretona que está morando na Europa. ;*

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Texto sem nome

Eeentão, estive completando um texto em um 'terça com Fred' lá no entenda os homens e resolvi copiá-lo e postá-lo aqui, após receber alguns elogios. Quem ganhasse mais curtidas na sua continuação receberia uma ligação do Fred, mas eu não ganhei... (sorte me falta, às vezes).
O primeiro parágrafo quem escreveu foi o Frederico, e o resto fui eu. Lá vai:

”Sabe, lembro-me bem como você gostava de sentar em pedras frente ao mar e tirar fotos de rosto colado. Fazer jantares a dois ao som da chuva que caía e envolvia dois amores que se avolumavam entre cobertores e beijos. Que saudade! De viver sem receios as varandas de amor que vida nos encilha. De confiar no amor de alguém de novo. De pedir calma e receber alma.

Saudade de estar com você, de ouvir suas novidades sobre o dia de trabalho, enquanto preparávamos o jantar. De como você planejava nosso futuro, que não aconteceu. Sabe, gostaria de entender por que tudo foi assim. O destino prega peças que nem imaginamos... Com você tão longe, não consigo não imaginar o que você possa estar fazendo, com quem possa estar... será que ainda gosta da praia como antes? E dos jantares? Será que faz ali como fazíamos aqui, juntos?

Tenho medo das respostas destas perguntas. Não, prefiro não saber. Ao menos não até você voltar, e até que possamos sentar e avaliar se nossos sentimentos continuam os mesmos ou se mudaram demais... a resposta sobre mim, eu sei, creio que você também. Mas a resposta sobre você, só o tempo saberá."

Ficou bonitinho, né?! Espero que gostem. :)

terça-feira, 20 de maio de 2014

domingo, 18 de maio de 2014

Aveiro *-*

Não é por nada que eu amo esse lugar! Aveiro, Portugal

Ria de Aveiro, centro da cidade ( fotografado em 17/05/2014)
A ria é um braço do mar. É mais ou menos um rio, só que sem correnteza... Antigamente, os moliceiros (esses barquinhos que vemos na foto) eram utilizados para o transporte de sal, a recolha de algas que viviam ali e para recolher enguias (ou algum bicho assim...) ao longo da ria.
Hoje, esses moliceiros são usados basicamente para passeios turísticos, e a ria é usada para prática de esportes como canoagem, entre outros.

Praia da Barra ( fotografado em 17/05/2014)
As praias de Aveiro são lindas! Apesar da água não ser muito (nada) quente, são bastante frequentadas por turistas, moradores e esportistas. Eu amo praia, então sou suspeita para falar qualquer coisa...


segunda-feira, 12 de maio de 2014

:(

Quando a saudade é tamanha que não cabe mais, escorre pelos olhos. Tento não olhar fotos, não pensar neles, mas a verdade é que eles não imaginam o quanto fazem falta. O quanto sinto falta de dançar, o quanto sinto falta de passar um domingo com eles. O quanto sinto falta daquele gosto de vitória, daquela garra, vontade de ganhar, vontade de se superar, de dançar uma vez mais que no último ensaio, de dançar melhor que da última vez, de conquistar mais o peão desta dança do que da anterior.

Nada diminui a saudade, nada. Quero eles de volta! :'(

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Força!

Chegam as 23h e aquela 'depressão' vem junto.
Quando se aproxima a hora de ir dormir, aquela solidão começa a lembrar que ela existe. Eu começo a perceber que estou só, eu e mais ninguém, e ainda não entendo por que isso me incomoda tanto. Durante o dia não me incomodo nada em estar sozinha, nem sinto falta de abraços, palavras ou qualquer atenção. Mas quando chega a noite... isso tudo entra no meu quarto e fica rondando a minha cabeça, me cutucando, me incomodando. Isso não é nada legal!

E é nesses momentos que mais sinto falta do Brasil. Dos meus pais, do meu quarto, da minha cama e das minhas coisas de lá. Não que eu não goste do que tenho aqui, gosto muito. Mas aquilo é meu de verdade, isto é passageiro... já não sei mais. Cada duas horas tenho uma motivação/desmotivação/opinião diferente.

Eu só peço que alguma força superior me dê forças para estudar e ficar os dois anos aqui. Só isso.

(:


Nem penso muito no que pode acontecer, enquanto arrumo todas as coisas que eu sinto, o meu passado e o meu destino.
Espero que o fim da tarde venha com você... 

vida mais leve, já!

Hoje (terça) faleceu uma ex-professora minha, de matemática. A primeira professora de matemática que conheci. Baixinha, sempre rindo e fazendo piada de tudo, ensinava a matéria mais temida pela maioria da turma. Colocava a nota com números grandes nas provas e, quando pedíamos "Profe, deixa a gente sair da sala? Só faltam cinco minutos para dar o sinal..." ela respondia "Em cinco minutos eu posso ganhar na loteria!". Descobriu um câncer há alguns anos e, com um filho pequeno, lutou o máximo que pode. Pensei que ela estivesse bem... volta e meia, estava postando fotos com o filho e o marido no facebook, e era impossível não ver o amor e o carinho entre eles. Recebia sempre muitos comentários de apoio e parabenizando sua garra e força na luta contra essa doença estúpida. Tinha trinta e poucos anos... tão jovem, tão cheia de vida, com tantas coisas ainda para aproveitar... e o câncer a levou.

Mas esta não é e nem pode ser uma história triste, pois ela não ia gostar disso. Ela sempre esteve fazendo piada e com um sorriso no rosto, então ela não gostaria de nada triste. Ela nos mostrou que a vida é feita para ser vivida e aproveitada com felicidade, com as pessoas que gostamos, com aqueles que nos fazem bem. Que devemos curtir o momento, amanhã não sabemos se ainda estaremos aqui... se ainda teremos as pessoas que gostamos do nosso lado.

Sabe, vamos gastar nosso tempo com quem nos faz bem, com quem o merece, com quem precisa dele. Vamos ser mais felizes. Vamos achar um jeito de aproveitar a vida. Vamos levar a vida de um jeito mais leve... a gente chega sem nada e sai sem levar nada. Para que sofrer tanto? Para que ficar de mau humor? Vamos aproveitar o que há no meio disso tudo. Fazer o que a gente gosta, estar com as pessoas que gostamos, falar para elas o quanto significam para nós. Não precisamos levar a vida tão a sério... uma hora ou outra ela vai terminar e você vai ter deixado o quê para as pessoas que passaram por você? Coisas boas ou ruins?

Tudo bem se não der pra fazer aquela viagem (pra Paris) que eu tanto queria. Deve ter um lugar mais perto, para onde eu possa ir (Madrid talvez? ou ainda mais perto, tipo Évora... ou no Brasil, como Gramado, ou até Porto Alegre!) e possa me divertir, aproveitar e conhecer muitas coisas. Precisamos entender que nem sempre as coisas acontecem como a gente deseja, e aproveitar o que há de bom ao invés de lamentar o que há de ruim. Eu sei que soa muito³ clichê tudo isso, mas quando paramos pra pensar no que vale mesmo a pena, percebemos que este clichê é o melhor para todos. 

Ela se foi, mas sei que ela foi feliz como pode enquanto esteve aqui. Que ela tentou ser feliz. Que ela viu a vida como melhor ela podia. Que ela batalhou e lutou para estar com o seu filho o máximo que pode. E se ela vivesse até os cem, provavelmente viveria de bem até lá.

Ficou o aprendizado e a força de viver que ela mostrou a nós. Isso nenhuma doença estúpida nem nada pode levar.

e de novo...

Então né, é sempre assim. Tenho que estudar, não tenho vontade, daí lembro do blog e morro de vontade de escrever algo pro blog (às vezes eu escrevo no blog fora destas circunstâncias...). Mas eu preciso me disciplinar. Vou estudar um bom pouco e só depois vou passar aqui e terminar o post. Té já.

Pra encurtar, escrevi isso ontem (segunda) e acabei não voltando, porque acabei estudando quase nada. E hoje (terça) estudei mais, mas ainda pouco. A resposta para isso está no próximo texto que vou postar (ou no anterior, se você está lendo na página inteira)(aqui, pra ficar mais fácil).

sexta-feira, 2 de maio de 2014

A noninha e a Neon Run

Então, resolvi participar da tal Neon Run, uma 'corrida' noturna, onde as pessoas estavam pintadas com tintas néon e havia o prêmio para melhor fantasia. Também diziam que eram "5km a Caminhar / Correr / Dançar. Com muita luz, pinturas neon, stick neon, e muita alegria e magia" (segundo o próprio site). Eu estava esperando algo realmente bacana, onde eu terminaria completamente pintada de tintas coloridas e contagiada pela alegria do evento. Mas não.
Primeiro que fiquei sem tinta. Eu pensava que a tinta seria jogada ao longo do percurso (como a The Color Run), mas não. A pintura deveria ser feita no início da corrida, e quando eu cheguei (meia hora antes do início da corrida) não havia mais tinta.
Segundo que só havia música no ônibus que abria o caminho para os participantes, e em uns dois ou três pontos ao longo do trajeto, que tinham umas pessoas com roupas de luzes. E essa música era TOTALMENTE sem graça, uma batida interminável. Poderiam ter posto músicas conhecidas pelos participantes, com letras que nos motivassem a cantar e dançar. A (segunda) melhor parte da corrida foi quando começamos a cantar e dançar. Aí sim, foi bem legal. Mas foi por pouco tempo (mais precisamente até eu pisar num buraco no asfalto, virar o pé e cair). Enfim, ah, fui, corri, dei risada, mas poderia ter sido MUITO melhor.

O que me fez muito bem e foi o melhor momento da corrida foi no final. Estávamos nos 500m finais, quando eu vejo uma senhora, na calçada, sozinha, de cadeira de rodas, batendo palma e rindo, olhando para nós que estávamos caminhando/correndo. Quando um homem (acho que era da organização) passou por ela correndo e entregou um stick neon para ela. Se eu posso definir felicidade em um momento, foi aquele pra aquela senhora. Ela ficou balançando o stick piscante e colorido e rindo e definitivamente participou da corrida. Não sei se as outras pessoas a viram, mas ela tocou meu coração. Tantas outras pessoas, por preguiça ou qualquer coisa não participaram do evento, e aquela senhora com certeza naquele momento adoraria estar correndo conosco.

A felicidade está normalmente nas coisas simples. Ver aquela senhora tão feliz com o bastão e tão animada mesmo sem poder caminhar me fez parar de reclamar da dor no pé e da falta de música e tinta. Me fez pensar em aproveitar mais o momento e deixar a vida se encarregar do resto.

sábado, 26 de abril de 2014

Doidera!

Daí me pego na janela investigando a vida do vizinho. Ele tá se trocando... (não consigo ver direito, calma). Tira o casaco, troca a camiseta... mexe em algo que não vejo o que é... parece que deita. Puxa um cobertor sobre ele. Sim, ele tá indo dormir. Ufa! Que é isso? Que interesse é esse, menina? Onde já se viu? Me indigno comigo mesma.

Pensa na pessoa cansada: eu. Dói ombros, coxa esquerda, tornozelo direito. E a consciência? Essa tá linda e loira. A pessoa participou da NeonRun (com direito a tombo), foi pra festa e se acabou. Dancei como se ninguém estivesse olhando e como se não houvesse amanhã (mas houve, e eu estou toda quebrada). Recebi até elogios; disseram que meu jeito de dançar era 'fofinho'. Mereço, né.

Mas é a vida! Feita de amigos e coisas boas. Sempre.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Aquele momento #8

Aquele momento que colocamos os fones de ouvido com aquela música que a gente gosta, fechamos os olhos e ficamos prestando atenção em cada som da música, cada instrumento musical... deixamos a música tomar conta de nós. Sentimos a música.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Ele

Ele espera encontrar alguém que goste dele. Que entenda sua timidez e seu jeito, seus gostos e defeitos. Ele gosta de sair, conversar e passear, mas sua timidez o impede de muitas coisas. Ele espera por alguém que o chame à conversa. Alguém que o faça se sentir à vontade, que o faça esquecer a timidez e a saudade de casa.
Quem sabe ela seja esta pessoa? Não, provavelmente não, ela deve ter quem a espera. Por que ela sente tanta falta de casa? Deve ser um amor esquecido. Só pode ser. A timidez dele não o deixa ir além de um braço dado na rua. De uma conversa sobre tradições regionais. De um almoço na cantina da universidade. Quiçá conversar sobre amores. E ele tem pouco tempo por aqui, nem vale a pena tentar conquistá-la, afinal a distância de seus lares é tamanha... É mais seguro cultivar uma leve amizade.
O tempo passa rápido, daqui a pouco ele estará de volta à sua casa, e talvez encontre essa pessoa que ele procura. Ele espera, um dia, encontrar.

Ela

Ela anseia por alguém. Não precisa ser lindo e perfeito, só alguém que dê sentido a tudo isto. Alguém que lhe ocupe os pensamentos de todo o dia, que se preocupe com ela e que dê motivos para que ela sinta preocupação. Sim, porque ela vive preocupada sem motivos. Ela espera por alguém que compreenda e supra suas esperanças e seus desejos, alguém que a entenda e não fique lamentando a solidão. Alguém que deseje sua presença, alguém que agradeça sua existência e sua amizade, carinho e cuidado. Alguém que reconheça sua bondade, e que veja em seus raros atos infantis e arrogantes a preocupação (também rara) com si mesma.
Ela já está cansada de ficar sozinha. Cansada de estar se iludindo com pequenos atos. De não entender como aquela menina chata do cabelo seboso acaba as noites sempre acompanhada enquanto ela, simples, meio tímida (mas com cabelo limpo) e de riso fácil sempre acaba sozinha.
Ao mesmo tempo que um 'dar as mãos na rua' ou 'dar o braço' a ilude, também a irrita. Porque, querendo ou não, ela ainda acredita que o amor comece nessas pequenas coisas. Então, ela acaba iludida. Mas irrita-se porque sabe que isso significa nada, que tantas outras vezes isso aconteceu e parou por ali, e ela está se iludindo novamente. E irritando-se com ela mesma, novamente. E com esses meninos inúteis, novamente.
Ela encanta-se com gentilezas. Uma gentileza faz a semana dela melhor! É tão difícil de encontrar neste país de pessoas fechadas, sérias e irritadiças. Mas faz tão bem...
Será que é romântica demais? Deveria desistir do amor? Mas ela já é tão grossa às vezes, se desistir, passará a ser uma velha rabugenta.
Bom, pelo visto vai esperar até a eternidade por alguém. Se ao menos aprendesse a viver bem sozinha, seria mais fácil. Mas isso é muito mais difícil do que parece.