sábado, 8 de novembro de 2014

Sabadice.

Estou divagando sobre as pessoas ao meu redor, e acabo focando em uma. Diálogo comigo mesma:

"- Ah, mas eu gosto de fulano porque não tem como não gostar! Ele é bonito, - sou interrompida por mim mesma:
- Não é bonito, não!
- Mas ele sempre foi legal...
- Não! Não foi sempre legal, e às vezes não é!
- E simpático...
- É simpático não! Nem no início da amizade. Com ninguém."

E, de novo, eu me desmoralizo. Eu me contrario e tiro toda a razão de mim mesma.

Um pouco depois na divagação, eu concluo que eu gosto das pessoas quando elas me dão atenção. Quando eu sinto que elas me fazem bem, quando estar com elas é bacana. Quando eu gosto de quem eu sou quando estou com elas.*

Não é a primeira vez que chego a essa conclusão, e já cheguei por caminhos diferentes. Eu gostar de você não depende exatamente de mim, mas mais de você. E não necessariamente de quem você é, mas do que você faz. Suas atitudes e suas falas é que fazem eu gostar de você ou não. Eu conclui isso depois de analisar por que gosto das pessoas que gosto e por que não gosto das pessoas que não gosto.


*Enfim, isso é meio lógico. Bastante lógico.
Se a pessoa me dá atenção, me faz eu me sentir alguém significante, me deixa ter o meu espaço, eu gosto dela, por ela me permitir ser alguém legal. 
Se a pessoa não me deixa falar o que gostaria, zoa com a minha cara na frente de outras pessoas que eu não gostaria de ser zoada e não me permite ser quem eu quero ser e quem eu sou, não gosto dela. Evito-a.


Sei lá, esses são devaneios de um sábado. 

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