terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

um dia...

Era um dia normal... estava indo à aula. Não peguei o ônibus de sempre, mas peguei outro de quase sempre, que não tinha lugar para sentar. Fiquei em pé, me segurando naquelas barras presas aos bancos. Em meio às curvas e morros, senti algo... senti que aquele dia seria diferente, teria algo que o tornaria especial.

Era segunda-feira, 29. Segunda era dia de ter aula o dia todo. Não lembro de quê tive aula nem o que comi no almoço. Sei que saí da aula as 17h30, não sei se consegui pegar o ônibus habitual ou não, não lembro desses detalhes. Devo ter ido pra casa, tomado banho, comido algo e ido pro computador, como sempre fazia. Para conversar com alguém pelo qual eu estava ligeiramente apaixonada. Alguém que eu já tinha trocado olhares, palavras e gestos, mas ainda nada amoroso... era amizade (para os descrentes no amor).

Papo vai e papo vem, ele se declarou. Ali, no (finado) msn mesmo. Disse que gostava de mim mais do que como amiga, e que estava a fim de mim, etc. Despediu-se com um 'eu te amo', que, alguns minutos depois, quando minha irmã chegou em casa e contei à ela, ela julgou precipitado demais (e eu também entendi que era precipitado, algum tempo depois). Sim, eu também contei a ele que gostava dele mais do que deveria.

Bom, ninguém me tirava o sorriso do rosto... os dias que se seguiram devem ter sido de paz mundial, eu provavelmente estava nas nuvens, coisas de adolescente apaixonado (apaixonado já anda nas nuvens, imagina a paixão de uma adolescente...).

Essa paixonite, como o chocolate, a paciência e a vontade, um dia teve fim. Mas a amizade ficou, e continua forte.

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