terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

heeey brother (8)

Estou 'buéda' (muito) cansada hoje. Mesmo. Mas tem festa. Vou?

Tenho aula amanhã às 9h... será que vou ou não?

Odeio essas indecisões... faz tempo que não vou à festas e tal, e as festas como as de hoje são sempre legais... se eu ficar em casa, vou ficar no computador, então, acho mais produtivo eu ir (hahahah³). Não preciso voltar tarde... posso voltar perto das três da manhã, daí consigo dormir bem pra aula (bem não, né, mas sabe... melhor que voltar as 5h da manhã ;) ). 

Então eu vou. :)




segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

opiniões

Sabe, eu vivo autocensurando as minhas opiniões.

Tipo, uma menina disse que é fã de uma banda porque escuta umas músicas dessa banda. Daí algo na minha cabeça diz 'ah, essas crianças acham que a música é popular e querem entrar em modinhas e se dizem fãs'. Então outra coisa na minha cabeça diz 'e se ela gostar mesmo da música? e quem sou eu pra dizer o que é preciso pra ser fã? cada um é fã do jeito que achar melhor'.

Da mesma maneira quem diz que ama de uma semana pra outra. Eu penso 'ah mas o amor não é desse jeito: como que nem conhece a pessoa e já diz que ama?' e outra coisa na minha cabeça diz 'e quem é tu pra falar de amor? se a pessoa diz que ama, deixa ela, talvez ame mesmo, talvez a forma de amar dela é diferente da tua. Quem é tu pra falar de amor verdadeiro?'. E assim eu fico sem opinião sobre as pessoas. 

Acho que cada um tem suas crenças e decisões. Muitas vezes não é fácil de aceitar, mas estou acostumando. Desde que respeite o outro, cada um pense e aja como achar correto. Seríamos mais felizes se não nos importássemos tanto com as definições alheias e pensássemos mais nas nossas.

De verdade,  quem somos nós pra definir algo no mundo? Há bilhões de pessoas de mundo, e cada um sente suas dores e seus pensamentos do seu jeito. Quem sou eu pra dizer o que é o amor verdadeiro ou como deve ser um fã de alguma banda ou como deve ser o jeito correto de vestir, andar, comer ou qualquer coisa do gênero? Sou ninguém.

Somos ninguém!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

coisinhas...

Pessoas apaixonadas me irritam. Me irritam aquelas declarações apaixonadas no facebook, me irritam as histórias de amor bobas, me irritam aqueles beijos desentupidores de pia no meio da rua. Me irritam no geral. O fato de estarem imensamente apaixonados me irrita. Eu sei, podem achar que é inveja ou qualquer coisa do gênero, mas me irrita. Creio que não seja inveja, porque os casais que se gostam de verdade não provocam em mim nenhuma irritação, pelo contrário. Há um casal no meu facebook que a esposa posta frequentemente declarações de amor para o marido, com fotos e tudo mais. Não que eu ache agradável, mas acho muitas vezes bonitas aquelas declarações porque os conheço e sei que o amor ali é verdadeiro.

Mas aquelas pessoas, que na semana anterior estavam solteiras e na semana seguinte estão postando 'te amo' pra outra pessoa, ah, me poupe, né. Isso me irrita. Há um casal que sempre namorou à distância, e sei que o pouco tempo que passaram realmente juntos foi de brigas constantes, e vivem postando declarações apaixonadas. Queridos, convivam antes. Eu sei que a paixão é arrebatadora, mas é extremamente desnecessário ficar falando ao mundo algo que ninguém pode afirmar.

Não, eu não sou ninguém pra ditar regras ou explicar sobre o amor. Mas, do alto dos meus conhecimentos amorosos, baseados em um relacionamento de três anos mas com 50% à distância, um término de namoro nada legal, alguns amores não compreendidos, alguns namoricos e textos do Ricardo Coiro e do Frederico Elboni, creio que o amor não é de uma hora pra outra. Paixão, sim. Paixão chega sem avisar, mesmo. Mas uma hora ela vai embora. E, se tiver amor, tudo bem. Mas, se não tiver, tudo fica por ali mesmo, e FIM.

Por isso me irrito com amores recentes e eternos. Profundos e supérfluos. Falar que ama é fácil, quero ver se vai cuidar do outro quando ele estiver doente, se vai respeitar ele quando ele não quiser ver seu filme preferido pela 9876ª vez, se vai aceitar quando ele disser que você precisa economizar um pouco de dinheiro se quiserem fazer aquela viagem, se vai apoiá-lo quando ele ficar sem dinheiro, sem carro e brigar com os pais, se vai aceitar o mau humor quando ele chegar do trabalho e tiver brigado com o chefe.

Amor não é apenas postar declarações no facebook. O grande amor são pequenas coisas.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

aquele momento #5

Aquele momento que tu tá com frio, mas a preguiça tá maior, então não busca casaco nem nada e continua com frio.

garota, eu te falei

'melhor não responder o que você quer me ouvir dizer
eu não sei, nem vou adivinhar
afinal, foi você quem me fez ficar
teus olhos me pedindo pra te amar,
teus olhos me pedindo pra te amar...

garota, eu te falei, a vida é nada fácil
eu não quero dizer isso, mas o mundo é maior que o teu quarto


só quero amar, vivendo em paz...'

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

custa?

Eu gosto de pessoas pontuais. Aquelas que, se não chegarem no horário, nem até 10min depois do horário marcado, avisam. Avisam antes, para que eu não fique esperando por nada.

Custa avisar? Me indigno. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

um dia...

Era um dia normal... estava indo à aula. Não peguei o ônibus de sempre, mas peguei outro de quase sempre, que não tinha lugar para sentar. Fiquei em pé, me segurando naquelas barras presas aos bancos. Em meio às curvas e morros, senti algo... senti que aquele dia seria diferente, teria algo que o tornaria especial.

Era segunda-feira, 29. Segunda era dia de ter aula o dia todo. Não lembro de quê tive aula nem o que comi no almoço. Sei que saí da aula as 17h30, não sei se consegui pegar o ônibus habitual ou não, não lembro desses detalhes. Devo ter ido pra casa, tomado banho, comido algo e ido pro computador, como sempre fazia. Para conversar com alguém pelo qual eu estava ligeiramente apaixonada. Alguém que eu já tinha trocado olhares, palavras e gestos, mas ainda nada amoroso... era amizade (para os descrentes no amor).

Papo vai e papo vem, ele se declarou. Ali, no (finado) msn mesmo. Disse que gostava de mim mais do que como amiga, e que estava a fim de mim, etc. Despediu-se com um 'eu te amo', que, alguns minutos depois, quando minha irmã chegou em casa e contei à ela, ela julgou precipitado demais (e eu também entendi que era precipitado, algum tempo depois). Sim, eu também contei a ele que gostava dele mais do que deveria.

Bom, ninguém me tirava o sorriso do rosto... os dias que se seguiram devem ter sido de paz mundial, eu provavelmente estava nas nuvens, coisas de adolescente apaixonado (apaixonado já anda nas nuvens, imagina a paixão de uma adolescente...).

Essa paixonite, como o chocolate, a paciência e a vontade, um dia teve fim. Mas a amizade ficou, e continua forte.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Aquele momento #4

Aquele momento (de ódio, impaciência, seiláquê) que você está esperando alguém que está atrasado. 

;)

A minha maior dificuldade é aprender. Em qualquer sentido. Tanto nos estudos quanto na vida. Poxa, eu quebro a cara milhares de vezes, e vou lá e repito o erro. Penso que vai ser diferente, ou sei lá.

Por exemplo, há dois dias, eu estava quase em pânico porque não sabia que escolha fazer. E eu sabia que essa escolha talvez não fosse necessária. Mas, ao invés de eu canalizar minhas preocupações pra qualquer outro assunto, eu preferi ficar martelando o que já estava quebrado. Olha ali, ontem já estava tudo bem.

Isso já me aconteceu várias vezes... preocupações que surgem de repente vão embora na mesma velocidade. E normalmente eu sei que vai ser assim, mas prefiro ficar me lamentando. Espero que eu lembre disso na próxima, e ao menos me conscientize e fique menos pior...



Bom, é domingo, então vamos de música. 



sábado, 15 de fevereiro de 2014

ixi

Aain, o que se faz quando não se sabe o que fazer... Nada, né. 

Que vida cruel! Ou não. Sei lá. 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

indecisão...

Tem algumas pessoas que a gente gosta tanto, que não consegue reclamar. Que não consegue falar dos defeitos, que acaba aguentando tudo inconscientemente. Porque a gente gosta demais. Mesmo sem querer gostar demais... tipo, são pessoas que nunca deram motivo pra gente não gostar, pelo contrário, cada dia nos conquistam mais, sem perceber.

Essas pessoas nos fazem bem. Muitas vezes, apenas a presença delas nos basta.

Sabe, acho que são essas pessoas que fazem a nossa vida valer de verdade. A vida vale pelos momentos bons que a gente tem, pelas risadas, pelos momentos de aprendizado, pelos momentos legais, que provocam algo legal na gente.

E então, vale mais a pena deixarmos de lado quem não nos faz bem e buscar estar com essas pessoas que nos melhoram, ou devemos ajudar as pessoas que mesmo não nos fazendo muito bem, 'precisam' da gente?

Não sei.

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Uma ruazinha de Aveiro. Acho essa cidade linda!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Aquele momento #3

Aquele momento que alguém chato te chama no bate-papo do facebook, daí você desativa. Dá cinco minutos e tá curtindo coisas.

A pessoa não é tão burra assim, baby...

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Aquele momento #1

Aquele momento no qual você pára uma música e ela continua tocando na sua cabeça. Sem parar. Por horas.

Neve *-*

Então, tô com dor de cabeça. Não que isso seja um assunto importante pra começar o post, mas é que tá doendo mesmo.

Bom, fui ver a neve. É lindo, incrível, maravilhoso. Aquela neve fofa, que a gente pisa e afunda, que fazemos bolas e atiramos nos outros, que construímos bonecos... Muito legal. Voltei à infância por alguns momentos. Nunca na minha vida meu Natal teve neve, só pela televisão, porque na verdade era um calor do capeta. Mas esse último Natal, que passei em Roma, não teve cara de Natal: eu estava longe da minha família, num lugar estranho, com pessoas que eu conhecia há pouco tempo... enfim, foi estranho. Não foi Natal. Mas ver a neve, fazer boneco... Meu Natal foi neste último final de semana. Tenho certeza. Me senti como vivendo o Natal dos filmes (americanos), sempre cheios de neve e pinheiros brancos de neve e bonecos e essas coisas de neve. 

Serra da Estrela, Portugal.

Enfim, amei. Foi maravilhoso.

Agora, começa outro semestre... muito estudo! Muito mesmo, sério. Vou ter que superar tudo nesse semestre. Vamos lá! (:

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Sensação estranha

É uma sensação mega estranha: estou com muuuuita saudade da minha terra, família e amigos, mas não quero voltar a viver aquilo lá. Sabe, acho que não sou a mesma pessoa que saiu de lá. Mudar é normal, todo mundo que aprende algo muda alguma opinião, concepção, jeito de agir... algo muda. Se não muda nada, é porque não ocorreu aprendizado algum.

Conversando com a (atual) professora coordenadora do nosso projeto, que está nos visitando para saber como anda tudo por aqui, percebi como as coisas continuam quase as mesmas lá. Sim, sempre há mudanças, mas mudanças básicas, que acontecem em qualquer lugar. Ao mesmo tempo que me pergunto o que estou perdendo estando aqui, sinto que perderia muito mais se de lá não estivesse saído. Tenho certeza absoluta disso, qualquer um tem. Mas sinto saudade de lá... da pequenez do campus, dos professores sempre solícitos, das mesmas pessoas sempre... sempre me senti em casa naquele campus (por mais gelado que fosse no inverno e mais quente que fosse no verão). Aqui, a universidade é tão grande... há tantas pessoas, de tantos lugares do mundo... os professores e as pessoas estão sempre correndo... não que lá não estivessem, mas lá, tínhamos uma liberdade e amizade com os professores que não temos aqui.

Eeeenfim, ao mesmo tempo que tenho saudades daquela vida, não quero voltar àquela vida.

Preciso passar em todas as disciplinas do próximo semestre e nas duas provas de julho sobre as disciplinas reprovadas do último semestre. But, okay. I'm fine. ;)

Neve *-* neve *-* estou doida pra ver a neve. Depois conto como foi. *-*

Que o final de semana seja maravilhoso!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Eu me lembro...

"Era manhã,
Três da tarde.
Quando ele chegou.
Foi ela que subiu.
Eu disse 'Oi, fica à vontade'.
Eu é que disse 'Oi', mas ela não ouviu.

E foi assim que eu vi que a vida colocou ele/ela pra mim 
Ali naquela terça/quinta-feira de setembro/dezembro.
Por isso eu sei de cada luz, de cada cor, de cor,
Pode me perguntar de cada coisa que eu me lembro.

A festa foi muito animada.
Oito ou nove gatos pingados no salão.
Eu adorei a feijoada.
Era presunto enrolado no melão.

E foi assim que eu vi que a vida colocou ele/ela pra mim 
Ali naquela terça/quinta-feira de setembro/dezembro.
Por isso eu sei de cada luz, de cada cor, de cor,
Pode me perguntar de cada coisa que eu me lembro.

Ela me achou muito engraçado.
Ele falou, falou, e eu fingi que ri.
A blusa dela tava do lado errado.
Ele adorou o jeito que eu me vesti.

E foi assim que eu vi que a vida colocou ele/ela pra mim 
Ali naquela terça/quinta-feira de setembro/dezembro.
Por isso eu sei de cada luz, de cada cor, de cor,
Pode me perguntar de cada coisa que eu me lembro...
Eu me lembro,
Eu me lembro,
Eu me lembro..."


São dois fofos! *-*


PS: eu ia escrever uma história. Daí quando pensei como começar, veio na minha cabeça "era manhã, três da tarde...". Daí não consegui mais me desvencilhar da música e escrevi ela. (:

apenas agradecer.

Acho que fala por si só...


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

As 20 coisas que eles não nos disseram

Li uma lista muito boa num site português chamado inesperado.org. Resolvi transcrever aqui:







Um dia fomos crianças adoráveis com pele macia e bochechas redondas. Um dia fomos jovens com amigos, estudos e férias intermináveis.
Um dia fomos adultos e não estávamos nada preparados para isso. Dava jeito que os crescidos nos tivessem preparado para algumas coisas que íamos encontrar, porque assim talvez a vida fosse mais fácil. Aqui fica uma lista de 20 coisas – pouco ou muito importantes – que eles não nos disseram:

1. Trabalhar dá trabalho. Estudar dá trabalho. Fazer uma coisa bem feita dá trabalho.

2. É estúpido tentar agradar a toda a gente. É impossível forçar alguém a gostar de nós, muito menos com frases feitas e poses estudadas.

3. É impossível não errar. Sempre que fazemos uma coisa nova, vamos começar por fazê-la mal.

4. Pôr dentes debaixo da almofada não dá dinheiro. O dinheiro custa a ganhar – ainda mais do que perder dentes – mas desaparece num instante.

5. Ter medo é normal. Não há problema em sentir medo, desde que façamos o que temos a fazer, apesar do medo.

6. Não há famílias perfeitas. Cada família é funcional e disfuncional de uma forma única.

7. Não há pessoas perfeitas. Se alguém que admirávamos nos desilude, é porque estávamos iludidos.

8. Somos mais do que as coisas que fazemos. É possível ter feito asneirada e continuar a ser boa gente.

9. Vamos sofrer. O mundo não é côr-de-rosa, e há coisas que nos vão magoar. Mas não adianta nada preocuparmo-nos com isso.

10. Há coisas contagiosas. Como o bocejo, o riso ou o herpes labial.

11. As relações não são como nos filmes. Estar casado não é um mar de rosas e ninguém está sempre apaixonado.

12. Amar uma pessoa a sério dá muito trabalho. Mas vale a pena.

13. O barulho do mar não fica armazenado dentro dos búzios. Nem a água das piscinas é azul.

14. Há coisas que não mudam. Há situações e pessoas que não vão mudar, mas a nossa forma de lidar com isso pode sempre mudar.

15. Apanhar um escaldão não é sexy. Nem apanhar uma bebedeira. Nem dizer palavrões.

16. O mundo real é melhor que o virtual. A internet é simpática mas uma conversa ao vivo é melhor.

17. O papel higiénico acaba-se. Tal como todas as coisas que se compram. Só não se acaba o que não tem preço.

18. Não se pode acreditar em tudo o que nos dizem. Há quem não faça o que diz, e há quem não diga o que faz.

19. Querer estar em todo o lado ao mesmo tempo não é possível. Nem é o que nos faz mais felizes.

20. Há listas de bons conselhos que não servem de nada, porque há coisas que só se aprendem se forem vividas. "



O item 17 me tocou: Só não se acaba o que não tem preço. Não preciso falar mais nada...

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Bug's

Meus Deus, eu to bugando. To entrando em colapso. To ficando louca. Não encontro mais definições possíveis pro meu estado psíquico. Nem com energético eu me sinto melhor. Minha cabeça não tá funcionando, não consigo pensar no estudo apenas, tenho músicas tocando na minha cabeça, pensamentos aleatórios sobre muitas coisas.

São muitas fórmulas, muitos conceitos pra decorar, muitas coisas muitas coisas muitas coisas.

Tentei escutar música pra ver se ficava melhor, mas acho que piorei. Talvez música clássica me ajude...

É inacreditável que um ser humano consiga fazer o que a intérprete faz em Rainha da Noite, de Mozart. Eu não consigo nem cantar 'o sapo não lava o pé'... hahahah

Mas é assim, cada um com seu talento. Eu ainda não descobri o meu... mas acho que um dia eu descubro. E provavelmente não será o canto. ;)



(a partir dos 48s)


Mozart era um cara demais (pra não usar um palavrão...).

Calvin, querido!

Descontrair é preciso... (:


Mania que temos de falar o que queremos sem antes escutar os outros... 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Reflexão...

Vamos todos morrer. Brevemente. Alguns mais brevemente que outros. Mas a vida seria tão mais simples se ninguém tentasse ser melhor, se ninguém buscasse ganhar um prêmio nobel, se todos quiséssemos apenas sermos felizes. Se cada um se dedicasse à felicidade e o bem do próximo. Se não brigássemos por terras, por petróleo, por dinheiro, por coisas materiais tão fúteis, que mais cedo ou mais tarde deixaremos sem dono, e nos transformaremos em pó.

Gostaria de entender por que os seres humanos estudam física, matemática, além do que deveriam. É importante, muito, mas só o básico é muito importante. Saber calcular a aceleração de uma agulha em uma máquina de costura, pra mim, futura professora de matemática, não é relevante. E se um dia eu realmente precisar saber isso (o que é muito difícil, pois costuro à mão) eu vou buscar a fórmula e vou usar, ou vou procurar um professor de física, ou algum dado na internet que me diga isso.

Eu acho que as pessoas estudam essas coisas difíceis e tentam ganhar prêmios nobel (ou nóbeis? ou ainda nobéis?) por causa da necessidade de dar um sentido pra vida. As pessoas querem sentido pra tudo. (eu também sou uma pessoa, eu sei. Me incluo nisso tudo.) Daí acham que estão no mundo pra fazer a diferença, e tentam fazer algo de representativo para que, um dia, alguém lembre do seu nome e agradeça pelo seu feito.

Ninguém quer ser lembrado como "o fulano que foi muito feliz". Já pensou, num daqueles discursos que fazem nos velórios (não lembro do nome) as pessoas falando: "O João foi muito feliz na sua vida. Tenho certeza que ele aproveitou ela ao máximo, fez tudo o que queria fazer. Tudo bem que ele nunca teve dinheiro, também nunca parou em nenhum emprego, não obteve sucesso na faculdade pois trocou de curso cinco vezes e não terminou nenhum, também não tinha nenhum amigo especial... mas tinha amigos em todos os cantos do mundo. Viajou por muitos países, conheceu muitas coisas. O João fez a vida valer a pena." Já imaginou? Caralho, se eu tiver um discurso mais ou menos assim no meu velório, eu vou ser a pessoa que morreu mais feliz no mundo inteiro, sério.

Acho que a gente tem que focar mais em ser feliz. Em ter dinheiro suficiente pra viver, em trabalhar fazendo o que a gente gosta, em estar com as pessoas que nos fazem bem... Só assim a nossa vida vai realmente valer a pena. Afinal, ninguém vai ser feliz por ninguém, então não adianta nada você querer ser importante pra alguém se não é feliz pra você mesmo.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

frio...

Tem dias que não adianta colocar casacos. O frio vem de dentro.

Eu sei que devemos manter bons pensamentos, que tudo depende do que pensamos e tudo mais, mas isso não é nada fácil. Por mais que eu queira acreditar que tenho qualidades e blá blá blá, não consigo. 

É melhor eu não colocar o que se passa na minha cabeça aqui, pois quem ler vai me mandar à um manicômio imediatamente. E eu sei que amanhã ou depois já não vou mais estar pensando assim, então vá lá. Mas minhas emoções estão numa montanha russa que não tem fim... Ficam naquele sobe e desce e estabiliza, mas de repente desce novamente... e demooora até subir. Coisa chata. Quando eu penso que vou ficar bem, começa tudo novamente. E o pior é que a culpa é total e exclusivamente minha.

Tentarei começar um semestre novo como uma pessoa nova. Tenho fé, vai dar certo. ;)