sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Viagem: Veneza

Aêee, Feliz Ano Novo! Acabei não voltando aqui ainda em 2013. Mudei de ideia. A vida tem dessas coisas. (:

Bom, minha viagem foi óootima, claro, com suas peculiaridades e coisinhas ruins, mas foi super bacana. Viajei com um amigo e uma amiga. Aprendi muito, vi coisas lindas, coisas feias. Coisas boas e coisas ruins. Vou contar como foi. Vamos lá:

Começamos por Veneza, na Itália. Uma cidade no meio da água. Amei, adorei, gostei muito. Não há carros para se locomover dentro da cidade, só há canais e barcos. E as pessoas andam a pé também. Simples assim. Há placas nas ruas indicando as direções para os pontos de maior interesse da cidade. Gostei das pessoas de lá.

Acho que Veneza foi a cidade que menos tive desagrados, talvez por ser o início da viagem, eu ainda estar com toda a empolgação e animação e ansiedade.
Bom, chegamos na cidade perto das 21h de sexta-feira, pena havia parado de chover, estava tudo molhado, aquele clima de chuvisco, sabe. Mas, para início de satisfações, nosso hostel era maravilhoso. Lindo. Demoramos um pouco para encontrá-lo, mas uma senhora se ofereceu para nos ajudar na rua quando viu que estávamos pedindo informações para outras mulheres, e ela e suas colegas de trabalho ligaram para nosso hostel para saber onde ele ficava e para poderem nos explicar. Esse gesto de solidariedade/ajuda/compaixão inesperado me fez amar aquele lugar ainda na primeira noite. Nosso quarto no hostel era lindo, tinha até uma pia com armário aéreo e frigobar, com suco, leite, bolinhos, tortinhas e bolachinhas para a gente comer. Banheiro no quarto. Só nós no quarto. Dois aquecedores, super quentinho e aconchegante. Adorei. O hostel é o Al Saor Bed & Breakfast. A única coisa não boa é que não há placas na porta para indicar, só descobrimos depois das mil indicações e de olharmos o número na porta.


NoVaporetto...

Bom, Veneza me surpreendeu, e tem muito mais coisas legais pra visitar do que imaginei. Sim, a maioria tem que pagar para entrar, até em uma igreja... mas nessa não entramos. O Palazzo Ducale (Palácio dos Doges, em português) é de uma riqueza histórica impressionante. É quase obrigatório reservar, no mínimo, umas duas horas para dar uma volta ali. Há muitas igrejas (chiesas) pelas ruas (calles), e são muito bonitas. Vale muito a pena se perder por Veneza, tirar um tempo para caminhar pelas ruas apenas pelo prazer de se sentir passeando. Olhar as vitrines, quase todas bem enfeitadas, com as famosas máscaras do Carnaval de Veneza. Há também uma feirinha na Strada Nuova, em Cannaregio, com coisas legais pra comprar, desde souvenirs até roupas e calçados. Vimos essa feirinha no sábado. Andar no Vaporetto é praticamente inevitável, pois é o principal ônibus aquático da cidade, mas, como diz Dan Brown no Livro Inferno, é uma experiência mágica "sentar-se na proa para sentir o vento bater no rosto enquanto as catedrais e os palazzos iluminados desfilam à sua volta" (pág. 287). 

Vista do Campanário de São Marcos
A não perder: Palazzo Ducale, Igreja de Santa Lúcia, Basílica de São Marcos, Ponte Rialto, Campanário de São Marcos.

Onde eu queria ir mas não deu tempo: Igreja de Santa Maria Della Salute, Gallerie de L'Accademia, Museo Fortuny, Palazzo Mocenigo, Igreja de São Giorgio Maggiore, entre tantas outras coisas.

Pontos fortes: Arquitetura, história, não há carros, canais venezianos, museus, igrejas, pessoas.

Pontos fracos: Não é muito barato, quase tudo precisa pagar para entrar, inclusive em algumas igrejas (recomendo não entrar nas que é necessário pagar, principalmente em forma de protesto).

Como eu já disse, amei a cidade. Só deixo o lindo aviso para tomarem muito cuidado para não cair no Canal, principalmente quando se está tentando tirar fotos legais, daí acaba-se não olhando bem onde se está pisando, e quando se tem por conta, quase está nadando... espero que o anjo da guarda de vocês seja tão bom quanto o meu... ;)

Enfim, nos outros posts conto das outras cidades.



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