domingo, 7 de agosto de 2016

Sampa

Caraaaaaaaa, fui pra SP e nem escrevi aqui.

Vou registrar brevemente, pra não me odiar depois.

Primeiro dia, pegamos o vôo 9h40, chegamos lá 11h10, mas esperamos até quase às 13h a Tati chegar. Tinha gente gritando logo que a gente saia ali da parte onde chegam as pessoas: TAXI ONIBUS DESCENDO A RAMPA. TAXI ONIBUS DESCENDO A RAMPA.
Tati chegou, fomos de Uber pro Hotel Nobilis. O tio do uber tinha TV no carro (depois vi que isso é bem normal por lá) e tava passando aqueles programas sensacionalistas tipo Cidade Alerta, falando um monte de coisa ruim de SP - ônibus que pegou fogo, sítio assaltado, etc. A gente ouviu bem quietas e ficou já com medo da cidade.
No hotel, meio nota 5, largamos as coisas e fomos almoçar, acabamos parando no Habib's e depois resolvemos ir pra estação da luz. Pri com seu GPS fez a gente errar o caminho e passamos pela cracolândia fazendo um caminho 10x maior (só descobrimos que era a cracolândia dias depois).  Estação da Luz bem bonita, olhamos e pegamos um metro pra Paulista. Masp estava com uma fila quilométrica. Sentamos lá e ficamos admirando o espírito da cidade, com um músico de rua, crianças brincando e muita gente passeando em plena terça-feira a tarde. Quando estávamos indo embora, decidimos por enfrentar a fila (que tinha diminuído pela metade) e conseguimos visitar o museu. Bem legal, peças importantes, mas pequenininho. Então, saindo, caminhamos pela paulista, fomos no shopping Cidade Paulista e jantamos por lá, depois voltamos pro hotel de Uber.

Segundo dia, a Fer ia chegar perto do meio dia. Então fomos pro Brás de manhã e depois buscamos ela no aeroporto, levamos pro hotel, largamos as coisas e fomos almoçar. Resolvemos ir pro Catavento. Não acreditei no meu maps e acabei criando outro caminho, onde passamos por um monte de moradores de rua e tivemos que atravessar uma avenida (tipo rodovia) sem faixa de pedestres. Foi meio tenso, mas chegamos e tinha uma fila quilométrica também. Fomos comer então no mercado municipal. Na volta, uma mulher foi assaltada na nossa frente. Conseguimos visitar o Catavento, mas não as exposições que precisava de ticket extra. É bem legal o museu, tipo museu da puc. Tava cheio de crianças. Fomos então caminhando pro hotel, passamos pela 25 de março num furdunço, e fomos no Edificio Martinelli, que conseguimos entrar por sorte pq já estava fechando. A visita foi super legal, de 15 virou 45min porque o tiozinho contou a história do edifício pro pessoal todo que tava visitando. A vista é bem legal e é de graça, a história é bem interessante, "um homem visionário...". A gente vê prédios até onde a visão alcança.
Passamos num mercadinho, compramos picolés e teta de nega pra comer na abertura do evento. Passamos no hotel e pegamos um uber pra Frei Caneca, onde era o evento. Teve o cadastramento e então a abertura, que contou com um showzinho de samba paulista e depois vários discursos chatos e alguns legais, como do Ubiratan D'Ambrosio. Saímos no horário que era pra terminar, mas nem tinha começado a última palestra, comemos uns crepes por aí mesmo e voltamos pro hotel.

Terceiro dia, acordamos cedo e fomos pra Universidade onde era o evento. Foi legal, eu fui num minicurso que quem deu foi um prof português q trabalha na Unicamp, miguel qqr coisa. Ele falou sobre retângulos e sobre definição e significado do = e várias outras coisas. Almoçamos no shopping anália, passamos a tarde lá com os balões q ganhamos da liquidação do shopping e voltamos pro evento, onde teve uma palestra da prof da minha prof. Então, jantamos no shopping e voltamos pro lançamento do livro da minha prof com essa prof dela e umas amigas, onde uma dela sabia o preço das coisas e disse que uma saia de 40 reais a gente não encontra em Poa nem em lugar nenhum do mundo. Ok, né. Voltamos pro hotel e terminamos as coisas pro minicurso.

Quarto dia, chegamos, imprimimos as coisas pro minicurso. Tinha 3 meninos no minicurso, mais um que era da organização, mais a minha prof e a Tati. Mas tudo bem, foi legal. Depois disso, almoçamos no anália e fomos pro Brás, desta vez na feirinha da madrugada. Comprei uma blusa jeans, uns brincos, uma mochila. Voltamos pro hotel, largamos as compras, e fomos pro Ibirapuera. Tava escurecendo então não conseguimos ver muita coisa, só um pouco de uma exposição do MAM e caminhamos um pouquinho por lá, mesmo no escuro. Voltamos pro hotel, as meninas não queriam nem sair pra jantar, acabamos comendo na padaria ali em frente, tomei um caldo verde.

Quinto dia, fomos pro evento, tinham os relatos de experiência. Assisti o da Fer, sobre o estágio da Dai, depois um do pessoal da ufrgs falando de uma experiência deles de dar aula na FASE que é uma prisão pra menores de idade, uma moça falando sobre uma experiência de levar robos de lego pra comunidade quilombola ou indígena, não lembro agora, e outra moça falando de modelagem matemática pra calcular a capacidade de uma sala de aula. Foi bem legal. No segundo horário, eu e pri fomos apresentar sobre internacionalização, uma moça falou sobre algo do mato grosso que eu não lembro e uma senhora do RJ falou de umas coisas do PIBID. Teve então uma palestra do Ubiratan, que estava lotada e uma mulher foi estúpida com nós, não pudemos assistir e eu fiquei bastante irritada.
Então almoçamos no Anália, levamos a Fe pro aeroporto, voltamos pro hotel e as meninas não quiseram sair pra jantar. Pedimos pizza.

Sexto dia, eu e pri demos tchau pra tati e fomos pra pinacoteca. Bem legal o prédio, mas as artes expostas não eram todas muito legais, umas meio sem sentido. Teve uma apresentação do coral da osesp, super lindo, achei maravilhoso. Fomos então no parque da luz, bonitinho, depois pegamos um metro e fomos pra liberdade. Tava tendo o Tanabata Matsuri (Festival das Estrelas), cheião de gente, muitas barraquinhas. Almoçamos um yakisoba de rua, bem legal, risos. Daí tinha uma banda tocando música japonesa no palco do evento, super animado, me diverti de verdade. Ire ire irehia sa sa. Então, pegamos o metro pra São Bento e voltamos pro Hotel. Fomos almoçar no Shopping Center Norte, pq íamos no da paulista mas ouvimos uma família dizendo q ia pra esse shopping que não conhecíamos e resolvemos ir também. Achei ele meio pequeno, mas nada mal. Jantamos e voltamos pro hotel, de uber (como sempre).

Sétimo e último dia, fomos pra 25 de março cedinho, compramos porcarias, voltamos pro hotel, fizemos o check-out e fomos pro aeroporto. Lá tava um vuco vuco pra passar no raio x, mas na verdade nem tava tão tenso assim, foi de boa. Já passei por raios x beeeeeem mais tensos. Pegamos o avião e voltamos pra poa, lá pegamos o aeromovel, depois o trem e por fim o ônibus, depois de contar uma história triste pro motorista e ele nos esperar.

Enfim. Foi bem legal. Coisas muito boas foram as Batatas Recheadas da Baked Potato (melhor restaurante), a apresentação do coral da osesp, o grafitti sempre maravilhoso enfeitando as ruas, as histórias dos ubers simpáticos, conhecer e tirar foto com o Ubiratan e com a Gelsa, o festival japonês, me sentir em uma cidade grande de novo, etc.
Coisas não boas foram as muitas muitas pessoas morando na rua, o assalto que presenciamos, muita pixação, não me sentir segura quase nunca com medo de assalto e roubo, o ar super poluído, a mulher estúpida no evento, a comida cara, o transito caótico.

No geral, foi bem positivo. Viajar sempre é positivo.

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