domingo, 29 de junho de 2014

fim de semestre

Hora de ser má. Ou não.

Final de semestre, final de intercâmbio para alguns.

E a pergunta que eu faria pra algumas pessoas: Fio, por que você ainda tá aqui? Suma o quanto antes! Seu intercâmbio já terminou!

E a pergunta que eu faria pra outras pessoas: Por que seu intercâmbio tem que terminar? Não se vá! :( Prolonga esse negócio, vou sentir tanta saudade!

E é assim. Algumas pessoas eu acho que deveriam ter ido embora há meses e só teríamos benefícios. E outras eu queria que só voltassem pro Brasil quando fizessem mudança para a minha cidade.

É triste pensar que tantas pessoas extraordinárias que conheci aqui vão ficar por aqui... a maioria, eu nunca mais vou ver na vida... Mas também é bom ver pessoas que nos ensinaram a não ter certas atitudes irem embora. Já nos ensinaram bastante, podem ir agora. 

Mas a vida é assim: as pessoas entram e saem, e temos que agradecer pelo que cada uma nos ensina. Somos feitos das pessoas que passam por nós... um pedacinho de cada um.

domingo, 22 de junho de 2014

Banda Hidrocor

Há pouco mais de uma semana, descobrimos (eu e um amigo) uma banda nova: se chama Hidrocor. Não achei nada muito significativo sobre ela, só umas músicas perdidas em alguns sites... tipo aqui e aqui. Escutei milhares de vezes o álbum no Spotify, e não tem nenhuma música que eu goste mais. ou menos. São todas muito boas!

Mesmo assim, seguem algumas:

"E o que atrapalha é ter toda essa pretensão
De querer ser super legal
De querer ser um croissant
Quando você é um pão de sal"



"Minhas piadas ecoam não há ninguém para rir
E eu cantando alto ninguém para reclamar
Eu usando aquela voz que eu faço só para irritar..."



"Eu toco bateria todos os dias
Dentro da minha cabeça
E saem sons de guitarra
Quando minha mão esbarra
Em cordas invisíveis no ar
Isso se chama air guitar"
(não achei vídeo, escute a música aqui)

Eles terminaram a banda em 2012 ou 2013. Mas as músicas estão aí, e são lindas!
A descrição da banda em algum lugar que eu li dizia que eles fazem um som 'confortável como uma calça de moleton'. Alguém discordaria?!

<3

sexta-feira, 13 de junho de 2014

minha avaliação sobre 'as redes sociais e sua influência sobre o modo de as pessoas se relacionarem'

Já li vários títulos mais ou menos assim: "como as redes sociais mudaram a maneira das pessoas se relacionarem". Ontem, dia dos namorados, olhar a timeline do facebook me provocava ódio, risos ou ternura.

Ódio, quando via declarações de amor de pessoas que estão próximas a mim, traindo seus amores de outros países, mas postando declarações para esses amores traídos, dizendo inclusive que eram 'o amor da minha vidaaaa'. Sabem de nada, inocentes!!

Risos, quando os dois lados do casal sabem das traições mútuas mas preferem fingir que são um casal feliz e amor um da vida do outro.

E ternura quando conheço o casal, e eles realmente se amam e fizeram declarações fofinhas e verdadeiras.

Mas as perguntas que ficaram na minha cabeça foram:
* Se o casal ia se ver durante o dia, para que colocar declarações amorosas no facebook?
* Para que mostrar que ganhou presente?

As pessoas têm necessidade de serem agradecidas em público? É a única explicação que encontrei. As pessoas queriam provocar inveja nas que estão solteiras, ou 'mostrar' que são felizes no setor amoroso, talvez. Pode ser também. Mas isso é extremamente desnecessário.

Se as pessoas pensassem mais e vivessem mais a vida real do que a virtual, acho que seria mais proveitoso... sabe, vai viajar com o teu amor. Vão ver um filme abraçados, vão ver um pôr do sol, sei lá. Ficar cada um no seu computador mandando declarações pelo facebook não é a melhor coisa... olhar no olho é bem melhor!

Escrever é muito mais fácil do que falar olhando no olho, todo mundo sabe disso. Mas receber um 'eu te amo' olho no olho também é muito mais marcante do que ler. Sério. E ficar só coisas escritas torna a relação mais superficial... a gente se compromete mais quando fala olhando no olho. Isso é experiência própria.

Bom, cada um com suas preferências, né. Mas eu sugiro que repensem, revejam e reavaliem (parafraseando a profe de inglês...).


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Carinho é sempre bom!

Tava meio down, numa bad... daí resolvo pegar o celular pra fazer uma ligação pra empresa da internet (reclamação, claro), quando atualiza meu whatsapp e tem um áudio de um amigo, dizendo "Surpresa, boa noite".
Começa com o violão... e depois ele canta:


Thaís vomitando arco íris... lindo lindo lindo! Um pequeno gesto que me fez tão bem... Esse carinho é tão bom!

Obrigada, Rafa! <3

terça-feira, 10 de junho de 2014

regra básica

Cada vez que eu me (re)motivo a estudar me dá vontade de comer uma coisa diferente.

Medo

Uma semana para o meu aniversário. Menos de dois meses para voltar ao Brasil. Pensar na volta ao Brasil me dá medo. Porque pode ser definitiva. Porque pode ser uma volta sem previsão de saída. E eu não quero ter que morar no Brasil este ano. Eu quero passar minhas férias no Brasil, nothing else.

Eu sei que adianta nada eu ter medo, que adianta nada eu me preocupar, mas sabe, eu tenho isso me cutucando agora e não adianta. Depois vai passar, mas agora ta ali. Affe.

E tipo tá, vou pro Brasil. Mas o que me espera lá? Como vou ser recebida? E se eu não receber toda a atenção que eu espero e desejo e talz? Eu quero ser mimada nestes dias! Quero receber todo o carinho e atenção que deixei que receber enquanto estava aqui... E se não for assim? Vou me sentir meio mal e talz... Já estou meio mais ou menos por causa do aniversário sem comemoração nenhuma... Mas tudo bem, nem tudo pode ser como a gente quer.

E essa semana vai ser de muuuuito estudo, porque semana que vem começam os exames... Força e fé pra conseguir ficar os dois anos!

domingo, 8 de junho de 2014

Aquele momento...

Aquele momento no qual a coerência é tão desnecessária que você não sabe se faz um chá ou café bem quentinho ou se ataca aquele pote de sorvete.

bjs ;*

Lembro bem de uma menina (na época era minha amiga) que dizia, há cinco anos, que não gostava do Brasil. Que gostaria de morar no Canadá, porque o Brasil não era um bom país, e ela não gostava de calor, não gostava da língua portuguesa, as pessoas não eram 'direitas', e não se tinha muito futuro se continuasse morando na nossa cidade, no nosso estado e no nosso país. O frio era melhor, o inglês era a melhor língua, as pessoas do Canadá eram melhores do que as pessoas que moravam no Brasil. Ela tinha uns 16 anos quando falava isso, e era a opinião dela.

Hoje, não posso deixar de observar como ela continua morando no mesmo lugar. Minto, foi morar no centro da cidade; já não somos mais amigas. Não nos falamos há dois anos e meio. Isso é normal, as pessoas vem e vão. Mas ela nunca visitou nenhum outro país para dizer que o Brasil não era um bom país. Conversou com algum estrangeiro para aprender sobre outros lugares? Não. Ela falava isso porque fazia curso de inglês (não pagava pelo curso, mas se achava superior por falar outra língua) e as pessoas falavam sobre o Canadá no curso.

Sabe, por que se achar tão superior? Por que denegrir a tua terra? Eu ouvi ela falando que odiava o Brasil. E se ela tivesse nascido em um país que vive em guerra? E num país da África onde não há comida para todas as pessoas? Ou em um país onde há aqueles vulcões e terremotos e furacões? Cara, agradece pelo que tu tem. Não reclama tanto.

Hoje eu vejo o quão o Brasil está na frente de outros países. Burocracia? Tem em Portugal também, às vezes até pior. Na Itália então, nem se fala. Pelo que ouço dos Erasmus, tem em todo o lugar. Violência? Em maior ou em menor escala, tem em todos os lugares também... Isso é uma coisa que podemos optar, mas onde ganhamos em segurança estaremos perdendo em relação ao custo de vida ou outra coisa. NENHUM LUGAR É PERFEITO.

E outra coisa super importante: move-te pra mudar o que não está bom. Ficar no teu apartamento reclamando das coisas não vai mudar nada. Se tu fosse um pouco solidária, menos mesquinha e mais humana, o Brasil já seria um pouco melhor do que é hoje.

Agora eu sei que estarei sendo muito estúpida e vou estragar tudo o que já escrevi, mas não posso deixar de terminar o texto dizendo uma coisa: bjs da pobretona que está morando na Europa. ;*