quarta-feira, 10 de junho de 2015

first time lol

ÊEEE, tanto tempo que eu não apareço aqui no blog. Maio foi mês de administrar um blog do trabalho de tic, daí era muita mão ficar trocando o login. Mas voltei.
Fim de abril escrevi um texto aqui e deixei de rascunho. Mas já tem tanta coisa minha que em teoria é impublicável e tá publicada aqui, que, combinamos, publicar isso nem é grave. Confesso que o texto sofreu algumas pequenas adaptações antes de ser publicado, porque ele tava meio explícito demais... mas tá aqui. E quero dizer, antes de qualquer coisa, que eu não me iludi nesse dia. E é por isso que resolvi publicar: porque é uma das primeiras vezes que não me iludi. Eu interpretei certo uma vez na vida! hahaha

O texto é esse aqui:
"Vamos lá, fazer o que eu faço de melhor: me iludir.
Hoje tem uma festa. A festa do semestre. Como a bolsa ainda não caiu (C@p&s, aloou?!), ninguém ta muito a fim de ir, e nem vai. Então vamos apenas eu e um amigo x. Claaro que vai ter muitos erasmus e talvez até outros pli's doidos como nós na festa, mas isso não impede de ficar pipocando uma esperança trouxa na minha cabeça.
Sei que amanhã eu vou estar me sentindo uma anta, por ter criado e ainda estar alimentando essa esperança, mas sei lá. Nem sei se posso chamar de esperança; talvez seria melhor expectativa; mais explicitamente, uma idiotice mesmo.
Mas é que é difícil não gerar nem alimentar nada com as ações dele. Sim, ele vive zoando com a minha cara, e sabe dos defeitos meus que eu não quero que as pessoas saibam. Afinal, convivemos quase diariamente, meio difícil não saber. Mas enfim.
Eu to quieta, ele faz aquela cara e voz preocupadas querendo saber se eu estou bem. Quando eu não estou, fica insistindo e querendo ajudar. Me convida pra ir jantar, viajar, ir ao cinema, ir nisso e ir naquilo.
Estou feliz lá, quieta na minha, ele chega e começa a fazer massagem no meu pescoço e ombros. Pô, faz uma coisa dessas não. Por favor. Não precisaria dizer que eu sinto uma onda de adrenalina ou qualquer hormônio que eu não sei nomear descendo pelo meu corpo. E quando ele chega tranquilo e afasta meus cabelos antes de fazer massagem? Complicado. Aquelas frases: "Desculpa, meu amor, não fui eu que combinei isso" ou "Noossa, como você tá grossa, eu aqui fazendo um convite e você recusa? Tá bom, tá bom", fazendo um drama enorme... Tchê, tá querendo chamar minha atenção? Sei lá.
Sem falar na mão dada ou braço dado andando na rua. E a história de que a namorada dele morre de ciúmes de mim? E afinal, deram um tempo ou não? Eu vi o celular dele tocando duas vezes ontem, quando ele estava aqui em casa, e ele falou que era a namorada. Sem esquecer do aviso de que ela poderia vir falar comigo. hahaha, eu implorei que ela viesse mesmo. Mas, até agora, nada. Também quando ele coloca a mão na minha coxa pra comentar de alguma piada interna ou fazer algum pedido. Giovana, segura esse forninho!
E as conversas no whatsapp? Falando que é muito fácil me amar e blábláblá. Poxa.
Eu também sei que, indo pra festa com ele, provavelmente eu vá ficar com ninguém. Porque ele só vai me largar na festa se ele ficar com alguém. E como não acho que isso seja muito provável, creio que ele vá ficar pendurado em mim toda a noite."

Terminei o texto aqui porque fui me arrumar e parei com a ilusão. Ainda teriam outras coisas que a alimentavam, mas nem escrevi. E sim, nós ficamos na festa. E sim, nós ainda estamos ficando. E sim, ta sendo ótimo. Ou melhor, tava tudo perfeito até ontem, quando eu fiz a cagada de chamar ele pelo nome de outra pessoa. Logo vim pra casa e ainda quero cavar um buraco e me esconder lá. Vou conversar com ele direito e pedir as devidas desculpas hoje. Ele é muito fofo, não sei descrever. Desses 40 (41?) dias, nós não nos vimos em apenas um. Dormi na casa dele já perdi a conta de quantas vezes. A gente não briga, vive fazendo piada, morre de rir.
Temos uma intimidade tão natural que eu nunca tive com ninguém. Falamos sobre qualquer assunto, desde religião até relacionamentos anteriores. Essa conexão deve resultar da nossa amizade, que já existia há um bom tempo... agora tenho que ir tomar banho. Depois conto como foi quando a ex dele descobriu que estávamos juntos e teve a audácia de vir falar comigo (ou nem conto, veremos).

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