quarta-feira, 28 de maio de 2014

Texto sem nome

Eeentão, estive completando um texto em um 'terça com Fred' lá no entenda os homens e resolvi copiá-lo e postá-lo aqui, após receber alguns elogios. Quem ganhasse mais curtidas na sua continuação receberia uma ligação do Fred, mas eu não ganhei... (sorte me falta, às vezes).
O primeiro parágrafo quem escreveu foi o Frederico, e o resto fui eu. Lá vai:

”Sabe, lembro-me bem como você gostava de sentar em pedras frente ao mar e tirar fotos de rosto colado. Fazer jantares a dois ao som da chuva que caía e envolvia dois amores que se avolumavam entre cobertores e beijos. Que saudade! De viver sem receios as varandas de amor que vida nos encilha. De confiar no amor de alguém de novo. De pedir calma e receber alma.

Saudade de estar com você, de ouvir suas novidades sobre o dia de trabalho, enquanto preparávamos o jantar. De como você planejava nosso futuro, que não aconteceu. Sabe, gostaria de entender por que tudo foi assim. O destino prega peças que nem imaginamos... Com você tão longe, não consigo não imaginar o que você possa estar fazendo, com quem possa estar... será que ainda gosta da praia como antes? E dos jantares? Será que faz ali como fazíamos aqui, juntos?

Tenho medo das respostas destas perguntas. Não, prefiro não saber. Ao menos não até você voltar, e até que possamos sentar e avaliar se nossos sentimentos continuam os mesmos ou se mudaram demais... a resposta sobre mim, eu sei, creio que você também. Mas a resposta sobre você, só o tempo saberá."

Ficou bonitinho, né?! Espero que gostem. :)

terça-feira, 20 de maio de 2014

domingo, 18 de maio de 2014

Aveiro *-*

Não é por nada que eu amo esse lugar! Aveiro, Portugal

Ria de Aveiro, centro da cidade ( fotografado em 17/05/2014)
A ria é um braço do mar. É mais ou menos um rio, só que sem correnteza... Antigamente, os moliceiros (esses barquinhos que vemos na foto) eram utilizados para o transporte de sal, a recolha de algas que viviam ali e para recolher enguias (ou algum bicho assim...) ao longo da ria.
Hoje, esses moliceiros são usados basicamente para passeios turísticos, e a ria é usada para prática de esportes como canoagem, entre outros.

Praia da Barra ( fotografado em 17/05/2014)
As praias de Aveiro são lindas! Apesar da água não ser muito (nada) quente, são bastante frequentadas por turistas, moradores e esportistas. Eu amo praia, então sou suspeita para falar qualquer coisa...


segunda-feira, 12 de maio de 2014

:(

Quando a saudade é tamanha que não cabe mais, escorre pelos olhos. Tento não olhar fotos, não pensar neles, mas a verdade é que eles não imaginam o quanto fazem falta. O quanto sinto falta de dançar, o quanto sinto falta de passar um domingo com eles. O quanto sinto falta daquele gosto de vitória, daquela garra, vontade de ganhar, vontade de se superar, de dançar uma vez mais que no último ensaio, de dançar melhor que da última vez, de conquistar mais o peão desta dança do que da anterior.

Nada diminui a saudade, nada. Quero eles de volta! :'(

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Força!

Chegam as 23h e aquela 'depressão' vem junto.
Quando se aproxima a hora de ir dormir, aquela solidão começa a lembrar que ela existe. Eu começo a perceber que estou só, eu e mais ninguém, e ainda não entendo por que isso me incomoda tanto. Durante o dia não me incomodo nada em estar sozinha, nem sinto falta de abraços, palavras ou qualquer atenção. Mas quando chega a noite... isso tudo entra no meu quarto e fica rondando a minha cabeça, me cutucando, me incomodando. Isso não é nada legal!

E é nesses momentos que mais sinto falta do Brasil. Dos meus pais, do meu quarto, da minha cama e das minhas coisas de lá. Não que eu não goste do que tenho aqui, gosto muito. Mas aquilo é meu de verdade, isto é passageiro... já não sei mais. Cada duas horas tenho uma motivação/desmotivação/opinião diferente.

Eu só peço que alguma força superior me dê forças para estudar e ficar os dois anos aqui. Só isso.

(:


Nem penso muito no que pode acontecer, enquanto arrumo todas as coisas que eu sinto, o meu passado e o meu destino.
Espero que o fim da tarde venha com você... 

vida mais leve, já!

Hoje (terça) faleceu uma ex-professora minha, de matemática. A primeira professora de matemática que conheci. Baixinha, sempre rindo e fazendo piada de tudo, ensinava a matéria mais temida pela maioria da turma. Colocava a nota com números grandes nas provas e, quando pedíamos "Profe, deixa a gente sair da sala? Só faltam cinco minutos para dar o sinal..." ela respondia "Em cinco minutos eu posso ganhar na loteria!". Descobriu um câncer há alguns anos e, com um filho pequeno, lutou o máximo que pode. Pensei que ela estivesse bem... volta e meia, estava postando fotos com o filho e o marido no facebook, e era impossível não ver o amor e o carinho entre eles. Recebia sempre muitos comentários de apoio e parabenizando sua garra e força na luta contra essa doença estúpida. Tinha trinta e poucos anos... tão jovem, tão cheia de vida, com tantas coisas ainda para aproveitar... e o câncer a levou.

Mas esta não é e nem pode ser uma história triste, pois ela não ia gostar disso. Ela sempre esteve fazendo piada e com um sorriso no rosto, então ela não gostaria de nada triste. Ela nos mostrou que a vida é feita para ser vivida e aproveitada com felicidade, com as pessoas que gostamos, com aqueles que nos fazem bem. Que devemos curtir o momento, amanhã não sabemos se ainda estaremos aqui... se ainda teremos as pessoas que gostamos do nosso lado.

Sabe, vamos gastar nosso tempo com quem nos faz bem, com quem o merece, com quem precisa dele. Vamos ser mais felizes. Vamos achar um jeito de aproveitar a vida. Vamos levar a vida de um jeito mais leve... a gente chega sem nada e sai sem levar nada. Para que sofrer tanto? Para que ficar de mau humor? Vamos aproveitar o que há no meio disso tudo. Fazer o que a gente gosta, estar com as pessoas que gostamos, falar para elas o quanto significam para nós. Não precisamos levar a vida tão a sério... uma hora ou outra ela vai terminar e você vai ter deixado o quê para as pessoas que passaram por você? Coisas boas ou ruins?

Tudo bem se não der pra fazer aquela viagem (pra Paris) que eu tanto queria. Deve ter um lugar mais perto, para onde eu possa ir (Madrid talvez? ou ainda mais perto, tipo Évora... ou no Brasil, como Gramado, ou até Porto Alegre!) e possa me divertir, aproveitar e conhecer muitas coisas. Precisamos entender que nem sempre as coisas acontecem como a gente deseja, e aproveitar o que há de bom ao invés de lamentar o que há de ruim. Eu sei que soa muito³ clichê tudo isso, mas quando paramos pra pensar no que vale mesmo a pena, percebemos que este clichê é o melhor para todos. 

Ela se foi, mas sei que ela foi feliz como pode enquanto esteve aqui. Que ela tentou ser feliz. Que ela viu a vida como melhor ela podia. Que ela batalhou e lutou para estar com o seu filho o máximo que pode. E se ela vivesse até os cem, provavelmente viveria de bem até lá.

Ficou o aprendizado e a força de viver que ela mostrou a nós. Isso nenhuma doença estúpida nem nada pode levar.

e de novo...

Então né, é sempre assim. Tenho que estudar, não tenho vontade, daí lembro do blog e morro de vontade de escrever algo pro blog (às vezes eu escrevo no blog fora destas circunstâncias...). Mas eu preciso me disciplinar. Vou estudar um bom pouco e só depois vou passar aqui e terminar o post. Té já.

Pra encurtar, escrevi isso ontem (segunda) e acabei não voltando, porque acabei estudando quase nada. E hoje (terça) estudei mais, mas ainda pouco. A resposta para isso está no próximo texto que vou postar (ou no anterior, se você está lendo na página inteira)(aqui, pra ficar mais fácil).

sexta-feira, 2 de maio de 2014

A noninha e a Neon Run

Então, resolvi participar da tal Neon Run, uma 'corrida' noturna, onde as pessoas estavam pintadas com tintas néon e havia o prêmio para melhor fantasia. Também diziam que eram "5km a Caminhar / Correr / Dançar. Com muita luz, pinturas neon, stick neon, e muita alegria e magia" (segundo o próprio site). Eu estava esperando algo realmente bacana, onde eu terminaria completamente pintada de tintas coloridas e contagiada pela alegria do evento. Mas não.
Primeiro que fiquei sem tinta. Eu pensava que a tinta seria jogada ao longo do percurso (como a The Color Run), mas não. A pintura deveria ser feita no início da corrida, e quando eu cheguei (meia hora antes do início da corrida) não havia mais tinta.
Segundo que só havia música no ônibus que abria o caminho para os participantes, e em uns dois ou três pontos ao longo do trajeto, que tinham umas pessoas com roupas de luzes. E essa música era TOTALMENTE sem graça, uma batida interminável. Poderiam ter posto músicas conhecidas pelos participantes, com letras que nos motivassem a cantar e dançar. A (segunda) melhor parte da corrida foi quando começamos a cantar e dançar. Aí sim, foi bem legal. Mas foi por pouco tempo (mais precisamente até eu pisar num buraco no asfalto, virar o pé e cair). Enfim, ah, fui, corri, dei risada, mas poderia ter sido MUITO melhor.

O que me fez muito bem e foi o melhor momento da corrida foi no final. Estávamos nos 500m finais, quando eu vejo uma senhora, na calçada, sozinha, de cadeira de rodas, batendo palma e rindo, olhando para nós que estávamos caminhando/correndo. Quando um homem (acho que era da organização) passou por ela correndo e entregou um stick neon para ela. Se eu posso definir felicidade em um momento, foi aquele pra aquela senhora. Ela ficou balançando o stick piscante e colorido e rindo e definitivamente participou da corrida. Não sei se as outras pessoas a viram, mas ela tocou meu coração. Tantas outras pessoas, por preguiça ou qualquer coisa não participaram do evento, e aquela senhora com certeza naquele momento adoraria estar correndo conosco.

A felicidade está normalmente nas coisas simples. Ver aquela senhora tão feliz com o bastão e tão animada mesmo sem poder caminhar me fez parar de reclamar da dor no pé e da falta de música e tinta. Me fez pensar em aproveitar mais o momento e deixar a vida se encarregar do resto.