sexta-feira, 24 de outubro de 2014

chato constatar isso.

Meu maior inimigo sou eu mesma. Como é difícil eu fazer algo por mim, e como é fácil me trapacear!
Se eu combino algo com alguém, as chances de eu não desistir são bem menores. Mas quando o combinado é comigo mesma, eu descombino mais facilmente do que combinei.
Não deveria ser assim... eu não gostaria que fosse assim. Já tentei mudar muitas vezes mas não consegui resultado.

Hoje foi um dia no qual eu me trapaceei. Não acordei antes para fazer uns exercícios que deveria ter feito ontem, e pronto. Não levantei a tempo para a aula. Desisti da aula particular e nem fui almoçar com amigos.
Estudei? Nada. Dia todo navegando pela internet, facebook, instagram...

Sabe, eu queria ser mais decidida, mais determinada. Deixo a preguiça e a tristeza tomarem conta de mim muito facilmente.

Já pensei em procurar um psicólogo. Será que adianta? Só eu 'tentando' me ajudar não tá resultando.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

disciplinar-me? let's go!

Então. Hoje eu parei, sentei e olhei as estrelas. Sozinha, à noite, a beira da ria.

Pensei sobre muitas coisas, refleti sobre outras tantas, conversei, falei comigo mesma. Conclui várias coisas também.

Sei que vai soar completamente clichê, mas nosso universo é tão grande. Há tantas coisas nele. Como diz Mário Sérgio Cortella, "você é o vice treco do subtroço". Eu sou uma pessoa entre outras 7 bilhões que vivem no nosso planetinha, que gira em torno de uma estrelinha que é uma entre 100 bilhões de estrelas em uma galáxia que está entre outras 200 bilhões de galáxias em um dos universos possíveis, e que vai desaparecer. Olhei pra essas estrelinhas da nossa galáxia (que na verdade são beeem maiores que o nosso planetinha) e me perguntei:

Por que cargas d'água eu preciso de uma metade da laranja pra viver bem?

Durante o mês que eu passei no Brasil, recarreguei minha autoestima. Voltei com ela 100%, depois de ouvir tantas vezes que agora eu era uma mulher mesmo, não aquela guriazinha que havia saído de lá. Que eu realmente estava mudada, que eu estava linda de cabelo curto, que a Europa só havia feito bem para mim, entre tantas outras coisas. Voltei tão segura de mim e tão confiante que não deu outra: passei essa segurança e imagem boa que eu tinha de mim para as outras pessoas.

Acabei me envolvendo com alguém. Acabei lembrando como é ter alguém, nem que seja por alguns momentos, ter com quem dividir o banco, emprestar o casaco, abraçar e esquecer do mundo lá fora.

Acabei lembrando destas coisas e esquecendo como é viver sozinha, como é ter a própria companhia, decidir exatamente o que quer fazer, como, quando e com quem. Como é tranquilo não ter de quem esperar convites (e acabar nem os recebendo), como é agradável simplesmente decidir fazer algo sem se preocupar se precisa avisar alguém ou convidar alguém por obrigação. Como é incrível ter amigos de verdade, que te leem com um olhar e que sentem teu estado de espírito apenas olhando no teu olho.

Transar é ótimo, com certeza. Passar uma tarde brincando, conversando e beijando é mesmo muito agradável. Mas o preço de ser ignorada, de ser deixada de lado, ser tratada com um objeto que quando é útil assume todo o valor do mundo, mas quando não é acaba sendo guardado na gaveta, é muito alto. Esse preço é alto demais. E não, sexo e beijo na boca, mesmo que sejam perfeitos, não pagam este preço. Então, pronto.

Voltando: Por que cargas d'água eu preciso de uma metade da laranja pra viver bem?

Tá aí, eu não preciso. Eu preciso de amigos, sim, e estes eu tenho. Eles são os meus pedaços da laranja. Eu controlo muito bem meus desejos carnais, e eles nunca foram e nem serão problema. O banco? É ainda melhor quando é inteiro, e, querendo, posso dividi-lo com qualquer pessoa interessante que encontrar. O casaco? Costumo levar, e se eu esquecer, dou uma corridinha e me esquento, nem preciso mais. Abraços? Tenho amigos que suprem bem essa necessidade.

Ok, preciso me disciplinar. Tomar consciência das minhas qualidades e usá-las ao meu favor. As pessoas são passageiras; a única pessoa que esteve e estará todo o tempo comigo sou eu mesma. Então, que eu saiba me ajudar, sempre.

E é isso. Um resumo das tantas coisas que pensei e repensei vendo as estrelinhas. Agora é adotar a disciplina e melhorar como pessoa, para o meu bem estar e minha felicidade.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

para mim,

a maior dificuldade é:

Aceitar as pessoas exatamente como elas são.

domingo, 19 de outubro de 2014

viagem mental

Quando cheguei em casa de sexta pra sábado, eu ia escrever algo no blog, mas ontem eu já havia esquecido sobre o que era, e ainda não lembrei.


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Enfim, não to muito bem hoje. Parece que só uma coisa poderia mudar isso: ou me deixaria pior ou melhoraria meu humor. Mas essa coisa não vai acontecer né, então pronto. Não sei. Ainda me sinto ignorada, boba, burra mesmo por ter criado alguma esperança ou expectativa. E ainda pior por me sentir mal.

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Preciso aprender a me desapegar das pessoas e das coisas. Ainda mais, a não me apegar nas pessoas e nas coisas. Eu me deixo encantar muito facilmente, e aí, se foi o boi com as cordas.

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Programação afetando meu cérebro: a vida é um ciclo, um do sem while. Se queremos que esse ciclo termine, precisamos mostrar para o programa como ele deve fazer. E mostrar o quê fazer quando esse ciclo acabar. Vamos deixar outras pessoas programarem a nossa vida ou vamos assumir esse teclado, esse mouse e esse computador, dar um jeito de aprender essa linguagem e criar o programa como bem queremos?

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Ouvi na sexta que talvez eu não seja uma pessoa determinada. E não sou, mesmo. Eu reconheço. Determinação não é uma das minhas características. Pode já ter sido, mas a verdade é que eu sempre contei com a ajuda do acaso. Eu queria e batalhava sim, mas o destino e as coincidências sempre colaboraram muito pra que as coisas dessem certas (ou erradas) na minha vida. E é isso.

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Um texto bem doido e bagunçado pra combinar com a minha cabeça. E meus pensamentos. E minha saúde, e vontades, e decisões. Se é que elas existem...

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

humores

Parei pra pensar quantas vezes eu mudei de humor hoje.
Vamos lá:

Acordei bem, de boas.
Fiquei feliz com um recado inesperado de um amigo no facebook.
Na aula, lembrei que tinha médico depois, fiquei mega nervosa. Eufórica.
Fiquei sabendo de coisas não muito agradáveis, fiquei triste.
Depois do médico, voltei a ficar bem, de boas, externamente, mas por dentro meio triste.
Almocei com os meninos. Quando saí da universidade, fiquei pensando nas coisas não muito agradáveis de antes, e fiquei triste de novo.
Fui ao SEF. Fui ao banco. Descobri que não precisava ter ido até lá, desanimei totalmente.
Vim para casa. Refleti, tomei uma decisão. Estava focada.
Fui ignorada. Fiquei com raiva e tristeza de novo.
Refleti mais um pouco e tomei outra decisão. Chutei o balde e meu humor foi melhorando...
Fiquei bem. Até animei pra sair.
Fiquei tri feliz com uma nota boa em prova.
Desanimei um pouco com um trabalho mal feito.
Fiquei feliz com mais um recado inesperado, de uma ex-professora.
Mudei o foco e consegui fazer funcionar um programinha que não estava dando certo. Uma pitada de ânimo...
Desanimei totalmente com outro trabalho, ainda pior que o anterior.
Terei que fazer todo o trabalho sozinha, estou completamente sem ânimo.
E nem saí por causa da porra do trabalho.

Será que 16 alterações de humor em um dia é muita coisa? Eu nunca tinha parado pra calcular isso. E juro, não estou de TPM nem nada do gênero. E ainda se eu terminasse o dia com o humor em alta, mas tá foda. 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Bolacha ou biscoito?

É só olhar a foto abaixo: em português, é Bolacha.

Mais uma coisa pra lista de coisas que eu vou sentir saudades quando estiver no Brasil:
As maravilhosas bolachas recheadas saborosas (e baratíssimas) do Dia.


:)

novo encanto musical

Eu nunca pensei que a banda mais bonita da cidade podia ganhar alguém comparável. Tudo bem, na comparação, os dois são maravilhosos da mesma forma. Mas quem é esse alguém?


Lindo, lindo, maravilhoso. Alexandre Nero realmente manda muito bem, não só nas novelas mas ainda mais na música. As músicas da autoria dele também são ótimas. 

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

(texto passado) Amizade

Amizade é uma coisa interessante.

Às vezes, ela começa de repente: conhecemos uma pessoa que nunca tínhamos visto antes na vida, e sentimos como se fôssemos amigos desde a infância. Outras vezes, conhecemos uma pessoa, admiramos-a, porém a amizade de verdade só surge depois, após alguma situação que provoca uma aproximação ou por insistência de uma das partes. Já em outras vezes, ela vai acontecendo aos pouquinhos: um café aqui, uma tarde ali, um favor acolá, e quando vemos a pessoa se tornou mega importante na nossa vida.

Do mesmo modo estranho que começa, ela pode terminar: de repente, um deixa de ligar pro outro, e pronto, se afastam. Ou um muda de cidade (bairro, estado ou país) e nunca mais se tem contato. Também há vezes que brigam e as coisas terminam com raiva... Por vezes a coisa vai esfriando, esfriando... e se vai, tornam-se apenas conhecidos.

E tem vezes que não termina. Que mesmo a pessoa saindo do país, os dois mantêm contato. Que mesmo um esquecendo de ligar, o outro liga. Que mesmo brigando, fazem as pazes e as coisas continuam.

Podem até se afastar durante um tempo, afinal cada um tem sua vida e (quase) ninguém pode viver em função de outra pessoa. Mas quando um precisa, o outro está ali para ajudar no que for preciso. Quando a vida 'faz uma pausa', e conseguimos perceber o que deixamos pelo caminho e gostaríamos de ter levado conosco, telefonamos para aquele amigo querido e ele nos atende com o mesmo carinho e mesma voz macia de tempos atrás. E isso nos conforta, isso nos mostra que não vivemos por nada: levamos partes das pessoas e deixamos parte de nós nos outros...

Alguns afirmam que, se terminou, é porque a amizade não era verdadeira. Eu discordo! Existe sim amizades por interesse, movidas pela falsidade e pela necessidade de algo... mas nem todas são assim. São vários os fatores que podem implicar no término de uma amizade: somos seres humanos, aprendemos coisas novas a todo momento, mudamos um pouquinho por dia. Temos ritmos diferentes. Ás vezes, vemos um amigo como queríamos que ele fosse, e não como ele é realmente; depois, quando vemos seus defeitos, dizemos que ele mudou ou que foi falso ou qualquer outra desculpa que coloque a culpa do término da amizade no outro, e não em nós mesmos. Por vezes, fomos nós que mudamos e achamos que foi o outro...

Enfim, amizade termina sim. E não termina também. E não é porque terminou que não era verdadeira. E não é porque não terminou que seja verdadeira.

Quanto você entrega de si para suas amizades?

(texto escrito em 26/06/2014 que - não sei por que cargas d'água - eu ainda não tinha publicado.)

você se isola.

e eu? Rio.

Rio de pena, rio por conformação. Rio porque não sei como vai ser o amanhã. Só sei que eu continuo no mesmo lugar, como sempre estive. Quem mudou por aqui não fui eu...

Não aproveitou a luz do dia? Lamento, mas já não há mais lâmpadas.

Não adiantou correr atrás do bondinho, ele não parou pra te esperar. E então agora só anda a pé ou de ônibus ou metro? Você que sabe.