domingo, 23 de agosto de 2015

pessoas

Sabe quando parece que não tem mais ninguém? Que todas as pessoas que poderiam estar com você estão ocupadas com coisas mais importantes? Que ninguém tem tempo disponível para você? Esse é o sentimento.

Sim, eu senti isso várias vezes em Portugal, mas no dia seguinte já estava com alguém. Aqui não tenho com quem sair. Não tenho alguém que eu possa chamar pra sair e ter certeza que a pessoa vá. Nem tenho quem chamar.

Por isso essa readaptação está sendo tão complicada: não tenho amigos aqui como eu tinha lá. Nem perto disso. Sim, tenho meus pais, meus irmãos e aqueles velhos amigos, mas cada um tem a sua vida e estava vivendo perfeitamente sem mim este tempo todo. Não posso chegar agora e exigir que tenham tempo disponível para mim. Me sinto sozinha, mesmo com pessoas ao meu redor. Isso não é legal.

Os meus amigos são incríveis. Nenhum deles deixa de cumprir seu papel de amigo. Todos são indispensáveis e importantes. Porém, como é de se esperar, cada um tem sua vida. E eu não estou na lista de prioridades de ninguém (que também é normal).

Precisaria de alguém que fosse um Rafa ou um Guilherme, aqui. Eu sei, estou exigindo demais. Mas é tudo o que eu gostaria...

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