sexta-feira, 28 de agosto de 2015

nada a ver com coisa nenhuma

Pensando logicamente, concluo que meu drama nesse momento é o Gui. Claro que sinto falta da cidade e todas as coisas, mas eu apaixonei e agora tenho saudade dele. E como vivi com ele em Aveiro, essa saudade me remete a aquele lugar. Isso não é legal. Tenho que levar tudo em banho-maria, porque não sei exatamente o que ele ta sentindo por mim... e não adianta eu criar esperanças: daqui a pouco ele se envolve com alguém e eu fico aqui machucada, e por minha culpa.
Tenho que dar um jeito de desviar meus pensamentos dele. Ocupar a cabeça com coisas mais relevantes nesse momento (tipo o exame de Complexa).
Exame de complexa que será daqui a exatos quatro dias (tipo fudeu). Estudei quase nada ainda. Quase nada mesmo. Vou comer os livros.
Tchau Gui. Oi Análise Complexa, tudo bem? Vamos juntas?

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Coisas de Pt

Algum dia (não lembro exatamente quando, mas é só procurar) eu fiz uma lista de coisas do lugar onde nasci e vivi que me davam saudades enquanto estava longe.
Tenho certeza que escrevi aquilo não apenas 16 dias depois de chegar em Pt, mas eu já sinto muita saudade de Aveiro e quero fazer essa lista. Ao contrário da outra lista, que eu sabia que a saudade tinha prazo máximo, eu não sei quando (nem se) vou matar essas saudades de Aveiro.
Mas a lista de coisas que eu sinto falta são:

Meus amigos.

As pessoas desconhecidas que eu dava bom dia na rua.

O tio do Mercado Negro e todas as pessoas que trabalhavam em algum lugar e depois sempre cumprimentavam quando nos encontrávamos na rua ou em qqr lugar aleatório.

O Mercado Negro, e todos os pubs e bares que a gente ia pra bater papo e beber qualquer coisa: Kittens, Irish Pub, Adega, Guest (sangria ♥), Cais Madeirense (poncha ♥), BarBaRija, Monlou, Da Vinci, Casa de chá, ...

O Bodegas e os outros lugares que íamos para beber e dançar: Santos, Maravilhas, Ômega, ...

Simplesmente poder ter vontade de sair às 10 da noite e ir.

As comidas: bacalhau com natas, bifinhos com molho de cogumelos, lombo assado com ananás, bacalhau à brás, perna recheada, arroz de chouriço, arroz de pato, ♥KEBAB♥, hambúrguer do Ramona, cachorro-quente com molho de francesinha e batata do Convívio, mil outras coisas.

Aquela universidade enorme.

Poder fazer qualquer coisa e saber que ninguém saberia no dia seguinte, só se eu contasse.

Andar e andar e não ter morros.

Não sentir medo de ser assaltada na rua. Andar tranquila sozinha a qualquer hora do dia ou da noite.

Tirar dinheiro do caixa eletrônico na rua, sem preocupação nenhuma.

Sempre ter dinheiro.

Poder planejar viagens tendo como critério o calendário de férias, e a grana em segundo lugar.

Ter alguém sempre junto. Poder escolher a companhia pra ir ao mercado ou ao cinema. (eu sei que isso soa egoísta, mas às vezes meu humor aguentava apenas o Rafa.)

Ver as pessoas na mesma vibe que eu. Todo mundo no mesmo barco, compartilhando das mesmas saudades e da mesma felicidade.

Acho que é isso. E acho que essa lista é bem menor que aquela. Finalizando o post quero até catar aquela lista e reler; talvez me dê um fôlego a mais pra me readaptar aqui... 

domingo, 23 de agosto de 2015

pessoas

Sabe quando parece que não tem mais ninguém? Que todas as pessoas que poderiam estar com você estão ocupadas com coisas mais importantes? Que ninguém tem tempo disponível para você? Esse é o sentimento.

Sim, eu senti isso várias vezes em Portugal, mas no dia seguinte já estava com alguém. Aqui não tenho com quem sair. Não tenho alguém que eu possa chamar pra sair e ter certeza que a pessoa vá. Nem tenho quem chamar.

Por isso essa readaptação está sendo tão complicada: não tenho amigos aqui como eu tinha lá. Nem perto disso. Sim, tenho meus pais, meus irmãos e aqueles velhos amigos, mas cada um tem a sua vida e estava vivendo perfeitamente sem mim este tempo todo. Não posso chegar agora e exigir que tenham tempo disponível para mim. Me sinto sozinha, mesmo com pessoas ao meu redor. Isso não é legal.

Os meus amigos são incríveis. Nenhum deles deixa de cumprir seu papel de amigo. Todos são indispensáveis e importantes. Porém, como é de se esperar, cada um tem sua vida. E eu não estou na lista de prioridades de ninguém (que também é normal).

Precisaria de alguém que fosse um Rafa ou um Guilherme, aqui. Eu sei, estou exigindo demais. Mas é tudo o que eu gostaria...

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

é a vida.

Preciso escrever, porque dói e ninguém merece me escutar. Já digo que sei que vai passar, mas por enquanto ta doendo mesmo, não há como negar.
Eu desaprendi a ficar sozinha. Eu me sinto triste por estar sozinha. Há alguns meses, isso seria perfeitamente normal, mas eu me acostumei bem demais à companhia constante dele. E quem não se acostuma fácil com coisa boa? Com beijos e carinhos frequentes, com alguém tranquilo que anula minha loucurice?
Me sinto uma boba por me sentir assim, mas é assim que ta sendo. Ta doendo. E saudade dói no coração e sai pelos olhos.
Vou ficar bem, aproveitar Madrid e curtir minha viagem solita. Só quero que tudo fique bem e dê certo. :')