sexta-feira, 17 de julho de 2015

é pau, é pedra, é o fim do caminho

Há dois dias, no dia 15/07, completaram dois anos do resultado do certame pra vir pra cá. Ou seja, há dois anos eu fiquei sabendo que vinha passar dois anos aqui. E agora está quase na hora de ir embora, de assumir a vida que eu tinha antes desse resultado e dessa viagem.
Eu tenho que estudar sim, mas é difícil não querer escrever sobre isso. Há dois anos, eu tinha muitas expectativas, muitos sonhos, muitos desejos pipocando na minha cabeça, porque sabia que os próximos dois anos seriam incríveis e maravilhosos, por pior que fossem. Sabia que havia a chance (bem grande) de esses dois anos acabarem sendo apenas um, e foi por pouco que foram dois.
Eu pensava que ia namorar um português. Nem beijei, nenhum. Pensava que ia publicar artigo em revista internacional, nem escrevi artigo. Queria ter viajado mais e conhecido mais coisas, mas não foi assim. E esse nem é o objetivo do texto.
Foram tantas pessoas incríveis, tantos sentimentos, tantos dias de solitude e de companhias incríveis, tantas aulas insuportáveis, tantos abraços que a gente queria que fossem de outra pessoa (que está do outro lado do oceano atlântico), foram muitas lágrimas, mas, sem dúvida, exponencialmente mais sorrisos.
Eu mudei algumas coisas, sim. É impossível continuar sendo quem eu era. E eu continuo mudando. Acho que vou viver em processo de mudança, minha vida toda. Fiquei menos sociável, aprendi a cozinhar coisas diferentes, atualizei minhas definições sobre relacionamentos, aprendi a viver sozinha, desaprendi.
Foi lindo, mas tá chegando ao fim. E eu espero que continue lindo, e que seja apenas o início de uma vida linda. 

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