sábado, 29 de novembro de 2014

hora de agradecer

Ontem não foi meu dia.
Foi um dia mau.
Primeiro porque fui dormir perturbada. A noite não foi boa como deveria, porque me incomodei com algumas brincadeiras bobas. E desnecessárias.
Enfim, não ouvi o despertador, acordei perto das 13h, e decidi que não ia nem para a aula da tarde. Dia todo em casa. Acabei dormindo todo o dia... nunca dormi tanto assim.
À noite, acabei olhando um artigo do BuzzFeed que me fez repensar por que meu espírito estava tão pesado e por que eu havia feito o meu dia tão ruim.
No facebook, vi postagens que me lembraram que ontem era o Dia de Ação de Graças. E eu havia agradecido por algo? Nada.
Acabei comentando com três amigas sobre meu estado mental, e uma delas me falou que estava numa situação parecida: cansada de tudo, desmotivada, sem paciência nem vontade. Me falou que havia começado a fazer meditação naquele dia, e me disse como eu deveria proceder para também fazê-lo. É, basicamente, ouvir uma música sempre, antes de dormir, e a cada semana fazer uma lista de agradecimento pelo que eu tenho.
Sinto que preciso fazer esta lista hoje.
Eu tinha o hábito de agradecer a vida (Deus, tempo, mundo, a algo ou alguém) tudo o que eu tenho. Mas fui perdendo este hábito, e preciso resgatá-lo.

Enfim, esta é a minha lista de agradecimentos:

Obrigada, mundo, pelas coisas serem exatamente como são. Pelas pessoas que passam na minha vida e sempre me ensinam algo, seja de como ser ou de como não ser, de como fazer ou de como não fazer. Obrigada por eu ter uma família, que, mesmo distante, está comigo sempre. Obrigada por eu ter uma casa, um cobertor, comida todos os dias, roupas e todas as outras coisas que me proporcionam dias mais confortáveis e gostosos. Por eu ter a oportunidade de estudar e aprender tanta coisa, tanto na universidade como com as pessoas das mais variadas culturas, nacionalidades e opiniões que eu conheci/conheço/conhecerei. Obrigada, muito obrigada, por todas as oportunidades que me são dadas.

Obrigada, pai e mãe, por me ensinarem tudo o que me ensinaram. Por me ensinarem o que é ética, o que é moral, e o que eu preciso saber para viver com outras pessoas. Sério, obrigada por me xingarem tantas vezes e por me fazerem ser como eu sou.

Obrigada, amigos, pelas tantas vezes que eu preciso e encontro as vossas mãos estendidas a mim. Obrigada pelo auxílio intelectual, moral e amoroso. Pelos momentos felizes compartilhados (aumentando a minha alegria) e pelos momentos tristes compartilhados (dividindo minhas tristezas).

Obrigada, acaso, por me ajudar nessa vida. Por colaborar para eu estar vivendo essa oportunidade hoje, de morar em um país diferente, poder aprender tanta coisa diferente, conhecer pessoas totalmente diferentes e tantas outras coisas.


Então era isso. Só queria agradecer. E que nunca seja tarde para nos sentirmos agradecidos, nunca.
Obrigada.

domingo, 9 de novembro de 2014

Gosto de viver minhas paixões.

Gosto de viver as paixonites que a vida me coloca. De saboreá-las, sozinha, após uma despedida. De sonhar coisas irrealizáveis, me iludir com coisas bobas, de significar acasos lembrando de alguma conversa ou olhando fotos. 

Às vezes eu sofro, sim, por culpa dessas paixonites. Elas tem seu lado bom e seu lado ruim. Mas o lado bom é tão bacaninha de viver, sabe, tão gostosinho. E o lado ruim é uma consequência do lado bom, apenas. Normalmente porque eu exagerei nas vivências do lado bom. Quando eu não exagero, eu nem sofro e não fico mal. E a aquela paixonite se torna uma lembrança gostosa, algo que me mostra que ser boba e viver com um pouco de ilusão não faz mal a ninguém.
Nada faz mal na medida certa.

Às vezes eu exagero nas ilusões por culpa de outras pessoas. Por exemplo, quando me deixo 'viver' a paixonite com alguém[s], e acredito no que esse[s] alguém[s] diz[em]. Pronto, dá merda. Mas tudo bem.

Enquanto a paixonite tá no início, na parte gostosa, tudo bem. Ela só incomoda quando está no final, ou seja, na parte ruim.
Atrevo-me a dizer que estou no início de uma, por falar dela assim tão bem. Se eu estivesse no final, viria aqui reclamar dela. Diria que não vale a pena e blá blá blá. E logo depois estaria começando outra, e pronto. Tudo bem novamente.

Enquanto isso, vou me deixar curtir o início dela e ficar feliz, mesmo que seja com fantasias bobas. (:

sábado, 8 de novembro de 2014

Sabadice.

Estou divagando sobre as pessoas ao meu redor, e acabo focando em uma. Diálogo comigo mesma:

"- Ah, mas eu gosto de fulano porque não tem como não gostar! Ele é bonito, - sou interrompida por mim mesma:
- Não é bonito, não!
- Mas ele sempre foi legal...
- Não! Não foi sempre legal, e às vezes não é!
- E simpático...
- É simpático não! Nem no início da amizade. Com ninguém."

E, de novo, eu me desmoralizo. Eu me contrario e tiro toda a razão de mim mesma.

Um pouco depois na divagação, eu concluo que eu gosto das pessoas quando elas me dão atenção. Quando eu sinto que elas me fazem bem, quando estar com elas é bacana. Quando eu gosto de quem eu sou quando estou com elas.*

Não é a primeira vez que chego a essa conclusão, e já cheguei por caminhos diferentes. Eu gostar de você não depende exatamente de mim, mas mais de você. E não necessariamente de quem você é, mas do que você faz. Suas atitudes e suas falas é que fazem eu gostar de você ou não. Eu conclui isso depois de analisar por que gosto das pessoas que gosto e por que não gosto das pessoas que não gosto.


*Enfim, isso é meio lógico. Bastante lógico.
Se a pessoa me dá atenção, me faz eu me sentir alguém significante, me deixa ter o meu espaço, eu gosto dela, por ela me permitir ser alguém legal. 
Se a pessoa não me deixa falar o que gostaria, zoa com a minha cara na frente de outras pessoas que eu não gostaria de ser zoada e não me permite ser quem eu quero ser e quem eu sou, não gosto dela. Evito-a.


Sei lá, esses são devaneios de um sábado. 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Preciso me acostumar a viver só. Não posso me abalar tanto por ser ignorada assim. Ainda se fosse por alguém importante, mas não é.
Desestressa, Thaís. Não vale a pena esse sentimento.
Viva sozinha. Seja independente. Quando elas precisarem, vão ver o que andam fazendo injustamente. Ou sei lá. F*-se.